MATO GROSSO
Com coração “despedaçado”, mãe diz que cantor deixa legado
MATO GROSSO
A mãe do violeiro João Carreiro, Eteuvânia Reis, falou sobre a dor de perder o filho e o sentimento reconfortante ao ver o quanto ele era amado pelos fãs.
O cantor morreu na noite de quarta-feira (3) após complicações decorrentes de uma cirurgia cardíaca em Campo Grande (MS).
“Meu coração está despedaçado. Mas ao mesmo tempo, me sinto reconfortada, porque só ouço de todas as pessoas o quão maravilhoso o João é”, disse.
“Eu não falo no passado, porque ele vai continuar sendo. Ele deixa um legado extraordinário para a vida, para a música, para o coração das pessoas”.
Segundo Eteuvânia, a música do filho se comunicava com o sentimento dos fãs, seja o sentimento de alegria ou dor.
“Ele se comunicava o tempo todo com o sentimento das pessoas. Sentimento de alegria, de brincadeira, do sentimento de dor que fazia as pessoas enxergarem a poesia”.
Ela o descreveu com carinho, como sendo uma pessoa excepcional, e agradeceu aos fãs que o amam.
“Meu filho amado, o melhor filho do Mundo, melhor irmão, melhor amigo de todos. Só tenho a dizer que o João era uma pessoa extraordinária e única”.
“Continuem ouvindo João Carreiro e levando a poesia dele para onde vocês forem e para outras gerações. Minha gratidão a todos os fãs porque eu amo todos os que amam o meu filho”, disse.
O cantor está sendo velado no Ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá. O sepultamento está marcado para a manhã desta sexta-feira (5) no Cemitério da Piedade, em Cuiabá.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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