MATO GROSSO
“Conversas ao pé do cajueiro” celebra aniversário de Silva Freire no Dia do Poeta Mato-grossense
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A realização da série é resultad de uma parceria da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), que assegura ainda a manutenção e continuidade das ações culturais e educativas da instituição.
O encontro virtual será transmitido em tempo real via canal da Casa Silva Freire no YouTube. Como nos episódios anteriores, um dos poemas de Silva Freire é ponto de partida para as análises dos convidados, e desta vez será “Árvore Símbolo Vida-Viva”.
Uma das convidadas do bate-papo, a superintende de Desenvolvimento da Economia Criativa da Secel, Keiko Okamura, adianta a impressão dele sobre a bra do poeta.
“Um legado para as próximas gerações. Seus ensaios e poemas expressam a cultura cuiabana com inteligência espirituosa, ele tinha a imensa capacidade de traduzir a cuiabania de maneira tão literal quanto poética, sempre com a mesma intensidade, atento aos detalhes mais sutis e seus significados. Era apaixonado por Cuiabá e tudo que realmente importa à cidade”, expõe a superintendente da Secel.
Mediado pela professora e filósofa Maurília Valderez do Amaral, a “Conversa ao pé do Cajueiro’ contará ainda com a participação do produtor cultural e diretor de cinema e teatro, Luiz Marchetti. Para ele, Silva Freire foi um gênio, um patrimônio cultural e orgulho para todos.
“O poema Árvore Símbolo Vida-Viva é belíssimo. Silva Freire traduz de maneira intensa, como era em tudo que fazia, um dos símbolos da nossa cuiabania, o cajueiro. Sensível e conectado com a realidade do nosso povo, uma perspectiva brilhante das nossas crenças, costumes e paisagens”, celebra Marchetti.
O Encontro também trará uma retrospectiva do Circuito Cultural Setembro Freire, evento anual que ocorre desde 2008 em celebração à vida e obra do poeta.
“Essa live tem bastante simbolismo, a começar pelo poema escolhido, que Silva Freire pensou inspirado no cajueiro de seu quintal, poema esse que motivou a primeira edição do Setembro Freire, há exatos 15 anos. Vamos encerrar esse ciclo da série em grande estilo, no dia do nascimento do poeta, celebrando ainda as edições do Setembro Freire até aqui”, destaca Larissa Silva Freire, coordenadora da Casa Silva Freire.
Todos os episódios das Conversas ao pé do cajueiro estão disponíveis para consulta no canal da Casa de Cultura Silva Freire no YouTube. Ao longo dos últimos 12 meses, cientistas, escritores, artistas e produtores discutiram, debateram e analisaram a obra do poeta.
A Casa de Cultura Silva Freire oferece ainda visitas escolares guiadas, oficinas de formação e acesso ao acervo original do poeta. Com boa parte da produção cultural de Silva Freire, a coleção literária traz muitos textos inéditos, fotos, documentos, áudios, vídeos e objetos pessoais.
Silva Freire
Benedito Sant’Anna da Silva Freire nasceu no dia 20 de setembro de 1928, em Porto de Fora, vila próxima à Mimoso, distrito de Santo Antônio do Leverger (MT). Apesar disso, foi registrado em Cuiabá, onde viveu até os 62 anos. Faleceu em 11 de agosto de 1991.
Jornalista cultural, advogado, poeta de vanguarda e professor titular do Departamento de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), colaborou para a formação cultural brasileira e para a história política, educacional e literária mato-grossense, tendo sido preso e cassado em seus direitos políticos pela ditadura militar.
A Casa de Cultura Silva Freire possui a finalidade de preservar e difundir a obra do poeta e a produção do movimento Intensivismo e Poema//Processo, por meio da promoção e incentivos à cultura, educação, literatura, arte e ciências em Mato Grosso. A associação sem fins lucrativos está localizada na Rua Cândido Mariano, no Centro Norte de Cuiabá.
(Com informações da Assessoria da Casa de Cultura Silva Freire)
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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