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Corpo de Bombeiros abre processo seletivo para contratação de brigadistas florestais

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso abriu, nesta terça-feira (15.08), as inscrições para o processo seletivo que visa a contratação de 174 brigadistas florestais temporários para reforçar as ações durante o período proibitivo do uso do fogo. A remuneração bruta mensal será de R$ 2.400.

A jornada de trabalho será de 44 horas semanais, no regime de plantão de 12 horas, seguido de 36 horas de descanso. O contrato será de dois meses, podendo ser prorrogado desde que haja previsão legal.

A inscrição é gratuita e deve ser realizada até 20 de agosto, das 8h às 12h e das 14h às 18h, nas unidades militares de 28 municípios, conforme descrito no edital. O interessado deverá entregar as fichas de inscrição e de análise preenchidas, e devem portar um documento de identificação oficial.

O processo seletivo será dividido em duas fases: a primeira consiste na avaliação curricular do candidato, de caráter classificatório e eliminatório; já a segunda será o Teste de Aptidão Física (TAF) e o Teste de Habilidade para Utilização de Ferramentas Agrícolas (THUFA). Ao final, o candidato selecionado passará pelo Curso de Capacitação de Brigadistas.

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Os profissionais selecionados irão atender os municípios de Cuiabá, Barão de Melgaço, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Santo Antônio do Leverger, Paranatinga, Alto Paraguai, Feliz Natal, Nova Maringá, Nova Ubiratã, União do Sul, Água Boa, Barra do Garças, Bom Jesus do Araguaia, Cocalinho, Confresa, Novo Santo Antônio, Ribeirão Cascalheira, Mirassol D’Oeste, Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade, Aripuanã, Barra do Bugres, colniza, Cotriguaçu, Juara e Nova Bandeirantes.

O resultado final será divulgado no dia 9 de setembro, no Diário Oficial do Estado.

Confira o edital completo aqui.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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