MATO GROSSO
Cuiabá tem redução de 43% nos casos de homicídios em 2021
MATO GROSSO
Os casos de homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, reduziram em 43% na Capital, em 2021, em um comparativo com 2020. Foram 36 crimes a menos em relação ao ano anterior. Os dados são do Observatório de Segurança Pública, setor de estatística da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Em 2020, a Sesp registrou 83 crimes de homicídio doloso em Cuiabá. No ano seguinte, o número de casos caiu para 47 crimes, o que representa uma queda de 43,4% em um comparativo entre os dois anos.
Em Várzea Grande, a redução foi de 26% fazendo um comparativo com os dois últimos anos. O levantamento mostra que as forças de segurança registraram 36 crimes no ano passado, porém, no ano de 2020, os casos identificados como homicídio doloso chegou a 49 crimes. Isso representa uma redução de 26,5% em comparação com os dois anos. Foram 13 crimes a menos que o ano anterior.
O Estado de Mato Grosso também registrou queda nos casos de homicídios dolosos durante o ano de 2021, com 62 crimes a menos que o número do ano anterior. Em 2020, a Sesp registrou 810 crimes, porém no ano seguinte a quantidade chegou a 748. Uma redução de 7% em relação ao ano anterior.
Morte de mulheres
Já os feminicídios registraram queda de 31% fazendo um comparativo com os casos dos dois últimos anos em Mato Grosso. Em 2020, o Estado identificou 62 casos de morte de mulheres por seus parceiros em detrimento de conflitos de relacionamento. Em 2021, o número de registros caiu para 43, o que representa 19 crimes a menos que o ano anterior.
No ano passado a Capital foi a cidade que registrou o maior número desse tipo de crime. Ainda conforme o levantamento, ocorreram cinco feminicídios em Cuiabá e dois em Várzea Grande. Os municípios de Sorriso, Rondonópolis, Sinop e Lucas do Rio Verde identificaram três casos cada.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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