MATO GROSSO
Cunhado confessa que matou músico por vingança num bar em MT
MATO GROSSO
O músico Odair Francisco Salvador, de 49 anos, que morreu durante uma confusão em um bar em Marcelândia, a 712 km de Cuiabá, foi baleado pelo cunhado dele, Jamir Ferreira, de 52 anos, por vingança, segundo a Polícia Civil. O caso aconteceu no sábado (4) e um rapaz, de 23 anos, também foi alvejado.
De acordo com a Polícia Civil, o cunhado relatou que há cerca de um ano foi agredido pelo músico e que jurou se vingar. Ele disse ainda que o tempo foi acumulando a raiva dentro dele.
Após a confusão, os policiais encontraram Odair Salvador e um rapaz baleados no chão e um terceiro homem, o cunhado da vítima, sentado na calçada com vários ferimentos pelo corpo. O músico morreu no local.
Conforme o boletim de ocorrência, enquanto a polícia afastava a população das pessoas feridas à espera da ambulância, houve o início de uma confusão generalizada, onde a população acusava o suspeito de ter realizado os disparos de arma de fogo. Jamir teve o maxilar quebrado, recebeu atendimento e, em seguida, foi levado para delegacia para prestar depoimento.
Quanto ao jovem de 23 anos, o rapaz estava com dois projéteis alojados na cabeça. Ele foi encaminhado ao Hospital Regional de Colíder, a 648 km de Cuiabá, para acompanhamento médico.
O suspeito afirmou à polícia que ele não tinha nada a ver com o caso e que não era alvo. A prisão em flagrante de Jamir foi homologada nesta segunda-feira (6) pela juíza da Vara Única de Marcelândia, Giselda Regina Sobreira de Oliveira Andrade.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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