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Curso gratuito leva aprendizados sobre ritmos afro-brasileiros

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A Associação Casa de Oxóssi está com inscrições abertas para o curso livre de Ritmos Afro-brasileiros, que ocorrerá no próximo sábado (24.06), das 15h às 18h. A atividade faz parte do projeto Tambores de Odé, que foi contemplado no edital das Redes de Ponto de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

Com o objetivo de disseminar os ritmos afro-brasileiros e sua influência na cultura, o curso ensina sobre danças dos orixás, cantigas tradicionais e ritmos, como ijexá e agueré. Os participantes também terão a oportunidade de aprender sobre os orixás e a importância da música e da dança nas religiões de matriz africana.

“Nas religiões afro-brasileiras, os sons e os movimentos ordenados no tempo de forma rítmica, são uma espécie de condutor do Axé – a energia vital que está à nossa volta. Assim como os fios conduzem a eletricidade, a dança e a música nos conectam com o sagrado”, explica o Babalorisá Jupirany de Odé, idealizador do curso.

Um corpo docente de pedagogos e arte-educadores envolvidos na religião conduzirá as aulas, oficinas e visitas. De acordo com a produtora cultural e coordenadora do evento, Tuanny Godoi, o escopo busca aliar o conhecimento das tradições religiosas ao ensino formal.

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“A equipe envolvida no projeto é formada por pessoas com grande conhecimento e representatividade na religião. O projeto Tambores de Odé é uma forma de mostrar que o culto aos Orixás também permeia a cultura popular mato-grossense”, informa Tuanny.

Além de estimular a audição e os movimentos do corpo, o evento contará com comidas tradicionais de terreiro, como acarajé e vatapá. A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo formulário online (link AQUI)

Serviço | Curso livre de Ritmos Afro-brasileiros

Data: sábado (24.06), das 15h às 18h
Local: Associação Casa de Oxóssi (Rua C, quadra 14, casa 13, bairro Flamboyant – Cuiabá)
Inscrição gratuita: AQUI

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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