MATO GROSSO
De cada 100 internados, 95 não tomaram nenhuma dose, diz SES
MATO GROSSO
O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que, apesar do novo aumento no número de casos de Covid-19 em Mato Grosso, ainda é pequena a incidência de casos graves entre os infectados e a taxa de óbitos entre os pacientes vacinados é de apenas 0,28%.
“O índice de pessoas vacinadas que hoje são internadas é muito pequeno. Entre as pessoas vacinadas hoje que precisam de hospitalização, o percentual de óbitos é de 0,28%. Isso mostra a eficácia das vacinas”, disse.
“E por isso é importante que aqueles que não foram vacinados ainda se vacinem. Porque dentre aqueles que precisam de internação, mais de 95% não tomaram sequer uma dose de vacina”, lamentou.
Atualmente, segundo dados da Secretaria de Saúde, Mato Grosso possui 344 pessoas internadas com Covid-19, das quais 119 estão em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Conforme Figueiredo, o novo aumento no número de casos já era esperado pelo Estado, em razão das festas e confraternizações de fim de ano, bem como o período de férias, quando as pessoas aproveitam para viajar para fora do Estado.
Tem uma relação direta com o comportamento da população, que é quem transmite. Esse já era um desdobramento anunciado com as aglomerações, com as festas, o Réveillon. Já se esperava uma consequência em relação a isso com o aumento do número de casos”, afirmou.
“Se você reúne um monte de gente no mesmo local, facilita a vida do vírus. Uma pessoa infectada pega um universo grande de pessoas se estiver aglomerada”, completou.
Segundo Figueiredo, o que é “menos desconfortável” no quadro atual é que, apesar do crescimento de infectados, não há registro de aumento substancial de casos graves.
Ele afirmou que a tendência, para os próximos dias, é de crescimento ainda maior do número de casos em razão do aparecimento de variantes e do relaxamento da população quanto às medidas preventivas – como higienização das mãos e uso de máscaras e a participação em aglomerações.
Outro fator que contribui, conforme o secretário, é o grande número de pessoas que ainda não se imunizaram no Estado. Figueiredo salientou que, hoje, há 400 mil pessoas em Mato Grosso que não tomaram nenhuma dose da vacina contra a Covid-19 e outras 900 mil que não completaram o esquema vacinal com as duas doses.
“Somando esses dois grupos, temos 1,3 milhão de habitantes que não se imunizaram, e é quase um terço da população. E isso é muito ruim porque nós precisamos atingir um patamar de mais de 90% de toda a população vacinada”, criticou.
Leitos disponíveis
Hoje, de acordo com os dados do Painel Covid-19 atualizado pelo Governo do Estado, a taxa de ocupação de leitos adultos está em 56,47% e a taxa de ocupação de UTIs pediátricas está em 18,75%. Há 74 leitos adultos disponíveis exclusivos para pacientes com a doença.
A Secretaria de Saúde já tomou providência para ampliar o número de leitos se assim for necessário, conforme o secretário.
“Vamos acompanhar os números nos próximos dias. Nesta semana faremos uma avaliação e adotaremos as medidas necessárias. Mas oficialmente não tenho registro de demanda por municípios”, afirmou.
“O Governo Federal e o Governo do Estado têm feito a sua parte e os municípios também, alguns com mais dificuldade por uma questão muito mais direta de problema de gestão”, salientou.
FONTE/REPOST: Lislaine dos Anjos – MIDIANEWS


MATO GROSSO
Hospitais privados e filantrópicos de MT poderão atender pacientes do SUS para abater dívidas federais

Equipe técnica do Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (02), a representantes e gestores de hospitais e clínicas particulares e hospitais filantrópicos, o programa Agora Tem Especialista, do Governo Federal, que permitirá que essas entidades atendam pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. Durante a reunião, que aconteceu no auditório do Sindicato das Empresas de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), foi apresentado as especificações para que os hospitais possam participar do programa.
De acordo com o Ministério da Saúde, o programa foi criado com objetivo de reduzir as filas de espera no SUS e permitir que hospitais privados e filantrópicos possam oferecer atendimento gratuito a pacientes do SUS em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. O assessor institucional para assuntos federativos da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adalberto Fulgêncio dos Santos Junior reforçou que o programa visa ampliar o atendimento médico para melhorar o fluxo de cirurgias eletivas e de consultas especializadas.
“É uma movimentação muito vantajosa para os dois lados. Para os hospitais você pode ter vantagem de ter o CND, ou seja, ficar limpo na praça e a possibilidade de prestar serviço sem uma habilitação, com o processo normal, ordinário de habilitação, e ainda criar um vínculo com o SUS. Aquela instituição que se interessou em participar do programa procure o Sindessmat, o primeiro encaminhamento é esse, e vamos averiguar caso a caso, mas sabemos que na maioria deles é bem vantajosa fazer essa transação tributária.”
A diretora executiva do Sindessmat, Patrícia West, destacou o papel do Sindicato em reunir os principais players da saúde privada no estado e o interesse das entidades em contribuir com o programa do Governo.
“Tivemos um auditório lotado, isso mostra o interesse das entidades em participarem do programa e vontade de estarem regulares perante sua situação tributária. O Sindessmat neste momento vai ser um importante elo entre o setor público e privado e vai dar encaminhamento àquelas entidades que queiram aderir ao programa e atender pacientes do SUS”, pontuou Patrícia.
“É uma oportunidade também das entidades conseguirem a certidão negativa, renegociar seus débitos e abrir as portas para criar esse relacionamento com o setor público. É um pontapé inicial para uma parceria importante para aquelas empresas que optarem por fazer a adesão ao programa e o sindicato está à disposição para fazer esse elo com o Ministério da Saúde”, completou
Para o deputado Lúdio Cabral, que também participou da reunião, o Agora Tem Especialista é uma oportunidade ímpar para que o Governo consiga acelerar os atendimentos e com um padrão de qualidade muito alto à população.
“O Brasil tem um problema sério, que é o tempo de espera da população para ter acesso a consultas com especialistas, a exames complementares especializados e às cirurgias. Então, a rede de atendimento à população precisa de mais agilidade para dar conta disso e ela precisa ser ampliada, então o objetivo do Ministério da Saúde é ampliar a oferta de serviços nessas áreas, por meio de várias estratégias e da parceria com o setor privado”, pontuou Cabral.
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