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Defensoria, entidades e organizações sociais debatem propostas de MT para o Plano Nacional de Proteção a Defensores de Direitos Humanos

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Evento ocorreu na manhã de hoje (12), na sede da DPMT, em Cuiabá; propostas serão encaminhadas ao Governo Federal

Na manhã desta sexta-feira (12), na sede da Defensoria Pública Estadual (DPMT), em Cuiabá, ocorreu uma audiência pública que debateu propostas de Mato Grosso para o Plano Nacional de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas.

Após o debate, as propostas vão ser protocoladas por meio de um formulário online, no prazo de 10 dias, e depois encaminhadas ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

Presidida pelo defensor público Fábio Barbosa, a mesa de abertura foi composta por representantes do Ministério Público Federal, Procuradoria-Geral do Estado, Conselho Estadual dos Direitos Humanos, Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

“A Defensoria Pública é uma instituição que constitucionalmente tem a missão de promover o diálogo e a proteção dos direitos humanos. Para nós, ser escuta e voz das pessoas que representam outras pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, mais do que uma honra, é a nossa obrigação”, ressaltou Barbosa.

Logo após a abertura, o doutor em Filosofia, Paulo Carbonari, membro da coordenação nacional do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH Brasil), realizou uma palestra sobre a luta pelos direitos humanos em todo o país.

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“Pessoas que dedicam suas vidas para defender os direitos humanos devem ser protegidas quando sofrem ameaças e encontram situações de risco em decorrência da sua atuação”, afirmou.

Segundo o palestrante, o Brasil está entre os países do mundo onde ocorrem mais ameaças contra defensores de direitos humanos, que muitas vezes atuam contra interesses econômicos.

Carbonari citou um estudo feito pelas organizações Terra de Direitos e Justiça Global, que registrou 1.171 casos de violência, sendo 579 ameaças e 169 assassinatos de defensores de direitos humanos no Brasil, de 2019 a 2022.

A audiência pública foi dividida em quatro eixos temáticos: 1. Fortalecimento da proteção popular; 2) Institucionalidade protetiva; 3) Investigação e responsabilização; 4) Medidas protetivas e de reparação.

Entre as propostas debatidas, estão: maior participação das instituições públicas no enfrentamento à violência contra os defensores dos direitos humanos, melhor formação em direitos humanos, principalmente para os agentes de segurança pública, a responsabilização financeira dos violadores dos direitos humanos, falta de policiamento em áreas de conflito, mais celeridade no andamento dos processos judiciais, entre outras.

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O debate, transmitido ao vivo pelo canal da Setasc no YouTube pela manhã, segue durante a tarde no auditório da Escola Superior da DPMT (Esdep-MT), no edifício Pantanal Business, na avenida Rubens de Mendonça (av. do CPA).

As propostas debatidas devem ser formalizadas por meio de um formulário online (Google Forms). Depois, os dados vão ser compilados e as propostas definitivas serão encaminhadas ao Governo Federal.

A ação é coordenada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio do Grupo de Trabalho Técnico (GTT) Sales Pimenta, e tem o apoio da Secretaria Nacional de Participação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Todos os debates e propostas visam a reestruturação do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH) – que, neste ano, completa 20 anos.

Participantes – Além do defensor Fábio Barbosa, participaram da mesa de abertura Inácio Werner, presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Paulo Carbonari, palestrante convidado, Denise Slhessarenko, procuradora federal, Clóvis de Macedo, procurador do Estado, Deise Dier, secretária executiva da Setasc, Márcia Ourives, ouvidora da Sesp, e Teobaldo Witter, ouvidor de polícia.

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Hospitais privados e filantrópicos de MT poderão atender pacientes do SUS para abater dívidas federais   

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Equipe técnica do Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (02), a representantes e gestores de hospitais e clínicas particulares e hospitais filantrópicos, o programa Agora Tem Especialista, do Governo Federal, que permitirá que essas entidades atendam pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. Durante a reunião, que aconteceu no auditório do Sindicato das Empresas de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), foi apresentado as especificações para que os hospitais possam participar do programa.

De acordo com o Ministério da Saúde, o programa foi criado com objetivo de reduzir as filas de espera no SUS e permitir que hospitais privados e filantrópicos possam oferecer atendimento gratuito a pacientes do SUS em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. O assessor institucional para assuntos federativos da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adalberto Fulgêncio dos Santos Junior reforçou que o programa visa ampliar o atendimento médico para melhorar o fluxo de cirurgias eletivas e de consultas especializadas.

“É uma movimentação muito vantajosa para os dois lados. Para os hospitais você pode ter vantagem de ter o CND, ou seja, ficar limpo na praça e a possibilidade de prestar serviço sem uma habilitação, com o processo normal, ordinário de habilitação, e ainda criar um vínculo com o SUS. Aquela instituição que se interessou em participar do programa procure o Sindessmat, o primeiro encaminhamento é esse, e vamos averiguar caso a caso, mas sabemos que na maioria deles é bem vantajosa fazer essa transação tributária.”

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A diretora executiva do Sindessmat, Patrícia West, destacou o papel do Sindicato em reunir os principais players da saúde privada no estado e o interesse das entidades em contribuir com o programa do Governo.

“Tivemos um auditório lotado, isso mostra o interesse das entidades em participarem do programa e vontade de estarem regulares perante sua situação tributária. O Sindessmat neste momento vai ser um importante elo entre o setor público e privado e vai dar encaminhamento àquelas entidades que queiram aderir ao programa e atender pacientes do SUS”, pontuou Patrícia.

“É uma oportunidade também das entidades conseguirem a certidão negativa, renegociar seus débitos e abrir as portas para criar esse relacionamento com o setor público. É um pontapé inicial para uma parceria importante para aquelas empresas que optarem por fazer a adesão ao programa e o sindicato está à disposição para fazer esse elo com o Ministério da Saúde”, completou

Para o deputado Lúdio Cabral, que também participou da reunião, o Agora Tem Especialista é uma oportunidade ímpar para que o Governo consiga acelerar os atendimentos e com um padrão de qualidade muito alto à população.

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“O Brasil tem um problema sério, que é o tempo de espera da população para ter acesso a consultas com especialistas, a exames complementares especializados e às cirurgias. Então, a rede de atendimento à população precisa de mais agilidade para dar conta disso e ela precisa ser ampliada, então o objetivo do Ministério da Saúde é ampliar a oferta de serviços nessas áreas, por meio de várias estratégias e da parceria com o setor privado”, pontuou Cabral.

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