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Defesa Civil de Cuiabá alerta para cuidados essenciais durante temporais
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A Defesa Civil de Cuiabá orienta a população a redobrar a atenção aos pontos interditados com risco de deslizamentos e reforça sobre cuidados durante chuvas intensas. Atualmente encontram-se nessa situação trecho no morro do bairro Prainha, próximo à Igreja Universal, e um trecho da avenida Beira Rio, que dá acesso ao Córrego do Gambá.
A orientação é importante em razão da previsão de chuvas intensas em Cuiabá entre terça-feira (14) e quarta-feira (15), conforme alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na classificação laranja de perigo, a previsão é de chuva de até 60 milímetros/ hora na Capital.
O secretário da Defesa Civil, Alessandro Borges Ferreira, recomenda à população que acione as autoridades competentes e deixem imediatamente as edificações próximas aos pontos interditados em situações de temporal. Além das recomendações gerais, como evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
“Se a pessoa estiver em casa ou no trabalho, ou em qualquer outro local edificado, que espere passar a chuva e também que escoe a água pelas galerias pluviais. Se ela estiver na rua, o ideal é procurar um abrigo seguro para se proteger, de preferência em pontos mais altos. Não é recomendado embaixo de árvores, devido ao risco de queda de árvore ou de ser atingido por raio”, alertou Borges.
Motoristas também devem estar atentos devido a alagamentos, quedas de árvores e descargas elétricas.
“Não fiquem embaixo de postes de energia. Se estiver no carro, estacione o carro em um local seguro, espere a chuva amenizar. Chuvas intensas dificultam a visibilidade e aumentam os riscos de acidentes. Em caso de raio, o carro é isolante. É melhor ficar dentro do veículo se não conseguir parar em lugar apropriado para se abrigar”, explicou.
A Defesa Civil atua em parceria com o Corpo de Bombeiros, pelo 193, via Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública) para solicitações urgentes.
Confira as recomendações da Defesa Civil de Cuiabá:
* Antes da época de chuvas, mantenha calhas e ralos da sua casa limpos;
* Não jogue lixo nas ruas. Eles são facilmente levados a bueiros e podem causar entupimento;
* Solicite a poda ou corte de árvores, sempre que perceber uma situação de risco de queda;
* Se houver risco de inundações ou enxurradas na região onde você mora, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido e de fácil acesso em caso de evacuação;
* Coloque seus móveis e utensílios em locais altos;
* Desligue os aparelhos elétricos, o quadro geral de energia e feche o registro de entrada de água;
* Fique atento ao nível da subida das águas, mesmo à noite;
* Tenha sempre lanternas e pilhas em condições de uso. Não use velas ou lamparinas devido ao risco de incêndio;
* Se houver risco de deslizamentos na região onde você mora, fique atento a qualquer sinal de rachaduras no terreno ou nas paredes;
* Feche bem as portas e janelas se houver vendaval, granizo ou descargas elétricas;
* Auxilie crianças, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção;
* Evite contato com a água de alagamentos, pois podem estar contaminadas e provocar doenças;
* Nunca atravesse ruas alagadas, mesmo estando de carro, moto ou bicicleta, pois a força da água poderá arrastá-lo;
* Se estiver em um veículo, procure um local alto e espere o nível da água baixar;
* Não pare o carro perto de árvores ou postes porque eles podem cair ou atrair raios;
* Se houver qualquer sinal de movimentação no terreno, procure um local seguro.
* Se a chuva alagar sua casa, lave o chão, paredes, objetos caseiros e roupas atingidas;
* Raspe toda a lama e retire o lixo do chão, das paredes, dos móveis e dos utensílios;
* Evite o contato com água e lama. Para isso, use luvas e botas ou sacos plásticos duplos nas mãos e pés;
* Não use água de fontes naturais e poços depois do alagamento, pois podem estar contaminados;
* Volte para casa durante a luz do dia.


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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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