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Defesa Civil de MT debate fortalecimento das políticas de prevenção em reunião nacional de gestores

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A Defesa Civil de Mato Grosso participou, nessa terça e quarta-feira (26 e 27 de março), da primeira reunião do Conselho Nacional de Gestores Estaduais de Proteção e Defesa Civil (Congepdec) de 2024. O encontro, realizado no Espírito Santo, reuniu representantes dos estados para debater o fortalecimento das políticas públicas de prevenção e gestão de riscos, bem como casos de sucesso que podem ser replicados pelo Brasil.

“A reunião entre os gestores estaduais fortalece o sistema de defesa civil, pois alinhamos conhecimentos e estratégias voltadas a melhorar a proteção e defesa civil no Brasil. Com isso, Mato Grosso também sai fortalecido, uma vez que sedimentamos as relações entre os estados, o que é fundamental para um apoio externo em caso de grandes desastres”, destacou o secretário adjunto de Proteção e Defesa Civil de Mato Grosso, coronel BM César Brum.

A agenda no Espírito Santo contou com participação do secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, que fez a abertura do evento, e do diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Augusto Braun, que apresentou as ações da Defesa Civil Nacional conduzidas pelo Cenad.

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Durante os dois dias, os gestores discutiram protocolos nacionais de atuação da Defesa Civil, a necessidade de ampliação do Fundo Estadual de Proteção e Defesa Civil e uma colaboração com o Banco Mundial para financiamento de ações de gestão de riscos e desastres. 

Os estados também frisaram a importância da cooperação entre as unidades de Defesa Civil para o fortalecimento da capacidade de resposta a desastres em todo o país. A colaboração e o intercâmbio de estratégias foram considerados essenciais para a eficácia do sistema nacional de Defesa Civil.

As discussões também envolveram a utilização de novas tecnologias no trabalho de monitoramento para prevenção a riscos e desastres. Foram apresentados dois casos de sucesso da Defesa Civil do Espírito Santo: o sistema Alerta ES, como ferramentas de integração das agências do Estado para monitoramento e emissão de alertas, e o Sistema Integrado de bases Geoespaciais do Estado (Geobases), que foi considerado um exemplo inovador da aplicação tecnológica para a gestão de riscos.

Ainda, os gestores conheceram o funcionamento do Centro de Inteligência de Defesa Civil do Espírito Santo, considerado um dos mais avançados do país.

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“Foi uma agenda produtiva, na qual pudemos conhecer boas práticas que podemos replicar em Mato Grosso, colaborando na redução dos riscos de desastres”, ressaltou o secretário.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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