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Defesa Civil promove cursos de voluntários e radiocomunicação em desastres em Nova Mutum

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A Defesa Civil de Mato Grosso promove, nos dias 26 e 28 de março, os cursos de radiocomunicação em desastres e voluntário no município de Nova Mutum (a 240 km de Cuiabá). Confira os links de inscrição no final da matéria.

As capacitações, que são gratuitas e abertas à comunidade, fazem parte da Semana de Ações de Proteção e Defesa Civil, que vai de 25 a 29 de março. A programação envolve, ainda, o mapeamento de áreas de risco no município, reuniões de orientação e visita técnica às áreas propensas a desastres, como alagamentos, enxurradas e deslizamentos.

O curso de radiocomunicação em desastres será realizado de forma presencial na terça-feira (26), no auditório da sede da Polícia Militar, com certificação de 10h. 

A capacitação envolve aspectos técnicos e operacionais da comunicação em desastres, como noções básicas de proteção e defesa civil, aspectos legais da criação da Rede Estadual de Emergência de Radioamadores (REER) e legislação específica, técnica e ética profissional, além de noções sobre o uso da REER e da rede de comunicação. 

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Os alunos também terão aulas sobre os equipamentos utilizados para a radiocomunicação, código Q, propagação eletromagnética e espectro de frequência, SSTV e confecção de antena e repetidora móvel. 

“O objetivo do curso é fomentar a formação de novos radioamadores, pois nas ações de resposta a desastres, em que os meios usuais de comunicação são insuficientes ou não podem ser acionados, esses profissionais irão prover ou suplementar as comunicações, principalmente nos desastres fora do perímetro urbano, como é o caso dos incêndios florestais no Pantanal. Em casos como este, os radioamadores são facilitadores estratégicos para a comunicação emergencial”, destacou o superintendente de Defesa Civil, tenente-coronel BM Luis Cláudio Pereira.

Já no curso de voluntários, que também será realizado de forma presencial no auditório da PM, na quinta-feira (28), os alunos irão aprender ferramentas de envio de alertas, legislação básica sobre Proteção e Defesa Civil, atuação de voluntários, noções de primeiros socorros e de prevenção e combate à incêndio, além de técnicas para construção de abrigos temporários.

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Monitoramento de áreas de risco

Ainda durante a semana, os agentes da Defesa Civil do Estado também farão o mapeamento de áreas de risco de desastres, como alagamentos, enxurradas e deslizamentos, e avaliam a probabilidade da ocorrência. 

As ações também envolvem vistorias e orientação à Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, para que sejam tomadas as medidas preventivas ou corretivas nos locais mapeados, a fim de prevenir possíveis desastres.
 

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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