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Deputado diz que deve disputar Prefeitura contra aliado de Pátio

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O deputado estadual Thiago Silva (MDB) afirmou que deve disputar a Prefeitura de Rondonópolis (distante a 212 km de Cuiabá) nas eleições de 2024, contra o nome que será apoiado pelo atual prefeito, José Carlos do Pátio (PSB).

Em entrevista à Rádio Metrópoles, Silva disse que, à princípio, a ideia é focar no seu segundo mandato como deputado. Ele explicou ainda que, quando se elegeu deputado pela primeira vez, foi convidado para se candidatar, mas à época optou por cumprir o mandato por inteiro.

“A gente tem sido cobrado. Não nego que desde 2020, quando estava há um ano e pouco de mandato, fui muito cobrado para ser candidato a prefeito”, revelou.

“Naquele momento, liderávamos as pesquisas. Acabei não sendo candidato por respeito ao cidadão. Tinha um ano e meio como deputado, vi a obrigação de fazer o trabalho”, acrescentou.

Segundo ele, 2024 é “outro momento” e seu partido, o MDB, já afirmou que tem interesse em construir uma candidatura dele na disputa em Rondonópolis.

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“Meu nome está à disposição como um dos candidatos, vamos construir esse projeto sem vaidade. […] É um sonho. Sou filho de Rondonópolis, que por si só é uma potência, mas está nas mãos de Deus”, afirmou.

Aliado de Bezerra

Afilhado político do deputado derrotado Carlos Bezerra, Silva pretende disputar a majoritária com o apoio dos partidos ligados à esquerda. Com isso, ele pretende fazer um enfrentamento direito a Pátio.

Caso decida ser candidato, ele deve enfrentar o atual presidente da Câmara de Rondonópolis, vereador Roni Magnani (PSB), e o deputado estadual eleito Claudio Ferreira (PTB), o Claudio Paisagista, considerado o principal nome da direita e dos bolsonaristas do Município.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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