MATO GROSSO
Deputado Toninho de Souza, pede intervenção em contrato da BR 163
MATO GROSSO
O Deputado Estadual, Toninho de Souza (PSD), protocolou nesta quinta-feira (07/04), no Ministério da infraestrutura, em Brasília, pedido de “Intervenção” na concessionária Rota do Oeste, que é responsável pela gestão da BR 163, em Mato Grosso.
Alegando o não cumprimento do contrato assumido em 2013, o parlamentar quer a empresa fora do sistema e busca impedir a continuidade da cobrança de pedágio por parte da concessionária. “A Rota do Oeste não cumpriu o contrato que previa a duplicação de toda a BR 163, no trecho de Mato Grosso até 2019, e hoje, sequer a manutenção a empresa consegue fazer na rodovia. Os motoristas pagam pedágio e não tem nenhum tipo de retorno. A Rota do Oeste virou apenas uma fonte de arrecadação sem nenhum compromisso com o Estado” enfatiza Toninhho.
Com base em um relatório feito pela Ordem dos Advogados (OAB/MT), o Deputado preparou a ação propondo ao ministro dos Transportes providências imediatas e a nomeação de um interventor para garantir que pelo menos a manutenção seja dada aos motoristas que usam a BR 163 para cruzar o Estado. ” A intervenção não significa o fim da cobrança do pedágio mas pelo menos garante que o dinheiro seja usado para tapar os buracos e manter a via em condições de uso” explica o Deputado.
O pedido de intervenção feito pelo parlamentar matogrossense deve ser analisado pelo Ministro dos Transportes que controla o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e a Agência Nacional de Transportes (ANTT).
Situação da BR 163 causa revolta na população
A situação da BR 163, tem revoltado a população, principalmente os caminheiros que usam a via para escoar a produção agrícola do Estado com destino aos centros exportadores. No início de março, motoristas, empresários e caminhoneiros que usam a rodovia fizeram uma grande manifestação na cidade de Sorriso, exigindo a imediata duplicação da BR no trecho entre Várzea Grande e Sinop.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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