MATO GROSSO
Desenhos de estudantes da rede estadual são expostos na Viradinha Sustentável
MATO GROSSO
A ação é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
O mês de junho é marcado por datas importantes que fortalecem a reflexão sobre a preservação da natureza. Nestas unidades, que foram as primeiras a trabalhar com robótica educacional, os estudantes começaram as comemorações em 3 de junho com o Dia Nacional da Educação Ambiental.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, explicou que esses desenhos sobre incêndios ilegais e crimes ambientais levam os estudantes a refletirem sobre as mudanças climáticas.
Segundo ele, a educação ambiental está presente não apenas nas escolas que já usam a robótica educacional como ferramenta pedagógica, mas em todas as 648 unidades da rede estadual. Para Alan, o desafio maior é fazer com essas ações reflitam também na sociedade e, principalmente, no âmbito familiar.
“A consciência ambiental que estamos despertando na educação precisa ir além para que as boas atitudes sejam consolidadas. Parceria como essa contribui com um poder transformador em prol de uma vida mais saudável com os recursos naturais preservados”, completou o secretário.
A secretária-adjunta de Gestão Educacional da Seduc, Nadine Moreira, ressaltou o projeto Hortas Escolares como outra ação que também trabalha a conscientização ambiental nas escolas durante todo o ano letivo.
De acordo com Nadine, a atividade na horta escolar proporciona maior contato com a natureza, amplia a capacidade do trabalho em equipe, traz benefícios a um estilo de vida saudável e, influencia a conscientização sobre a necessidade da preservação ambiental.
“É um instrumento pedagógico importante para consolidar e aprofundar a formação integral dos estudantes, ampliando habilidades e competências que favorecem a autonomia para exercerem a cidadania plena”, enalteceu. O projeto Hortas Escolares é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf).
Neste ano, 300 escolas participam do projeto, que também tem apoio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT), com investimento de R$ 3 milhões. As unidades escolares desenvolvem suas hortas com o viés de sustentabilidade nas categorias horta medicinal, horta agroecológica ou sistema agroflorestal, tendo como objetivo o menor impacto ambiental.
As hortas também oferecem uma variedade de alimentos frescos e orgânicos e apoia os estudantes, tanto na escola quanto em casa, pois o excedente da produção é doado aos estudantes que se declaram hipossuficientes. Na rede estadual a educação ambiental é feita em sala de aula e também na prática”, concluiu Nadine Moreira.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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