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Desenvolve MT bate meta de liberação de crédito dois meses antes do fim do ano

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Em parceria com 67 municípios e um crescimento de 30,02% em relação a 2023, a Agência liberou 65,45% de crédito no interior de Mato Grosso.

A Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT superou a meta de liberação de crédito com dois meses de antecedência. Com um aumento total de 30,02% em relação ao ano passado, a Agência liberou mais de R$ 50 milhões e alcançou cerca de 67 municípios. Desse valor, R$ 33 milhões foram destinados ao interior de Mato Grosso, representando 65,45% do total liberado.

Esse desempenho recorde reflete o compromisso da Desenvolve MT em fomentar o desenvolvimento econômico e ampliar as oportunidades para empreendedores de todo o Estado. Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste são os cinco municípios que mais receberam crédito, com destaque para Cuiabá, que lidera a lista com R$ 17 milhões liberados entre janeiro e outubro deste ano.

A liberação de crédito pela Agência tem abrangido uma ampla gama de empreendedores. 68,62% dos financiamentos foram destinados a Microempreendedores Individuais (MEIs) e Microempresas (MEs), e 27,15% para as Empresas de Pequeno Porte (EPPs).  Esses recursos estão impulsionando negócios em diversos setores, desde serviços até indústrias locais, visando fomentar o crescimento, a geração de emprego e a sustentabilidade econômica de Mato Grosso.

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Um dado significativo deste ano é que as mulheres representam 54,15% dos beneficiados pela Desenvolve MT, demonstrando uma crescente participação feminina no empreendedorismo local. No entanto, os homens são responsáveis pela maior parte do volume financeiro liberado, com R$ 27 milhões, o equivalente a 54,42% do crédito total.

Um exemplo desse crescimento é o empresário Waldevan de Paula, dono de uma cervejaria artesanal em Cuiabá, que viu sua produção crescer dez vezes após utilizar os recursos da Agência para ampliar sua capacidade produtiva. “Hoje, nossa produção é de cerca de 9.000 litros por mês, mas quando começamos, era apenas 1.000. O financiamento foi essencial para essa expansão”, conta o empreendedor.

O objetivo do empresário era usar o financiamento para aumentar sua produção, por isso os recursos disponibilizados pela Agência foram usados para equipamentos, máquinas, insumos e instalações para ampliar o negócio.

“Estamos muito satisfeitos em ver que a Desenvolve MT bateu sua meta de liberação de crédito de 2024 com dois meses de antecedência. Esse resultado mostra uma grande evolução e dedicação, estamos orgulhosos de ver esse crescimento”, declara Hélio Tito, Diretor de Desenvolvimento e Crédito.

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A Desenvolve MT oferece uma ampla gama de linhas de crédito que atendem diferentes necessidades dos empreendedores. Com possibilidades de financiamento que variam de R$1 mil a R$1,5 milhão, os recursos podem ser aplicados em obras civis, aquisição de veículos, móveis e equipamentos nacionais, entre outros. A Agência se mantém comprometida com o fomento ao empreendedorismo sustentável, apoiando especialmente os Microempreendedores Individuais (MEIs), as Microempresas (MEs) e as Empresas de Pequeno Porte (EPPs).

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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