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Desenvolve-MT liberou R$ 8 milhões em créditos para empreendedores de Cuiabá no 1º trimestre deste ano

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Cada vez mais empreendedores de Cuiabá estão acessando as linhas de crédito da Desenvolve MT – Agência de Fomento de Mato Grosso para fomentar os seus negócios.

Nos três primeiros meses deste ano, já são R$ 8 milhões liberados em crédito que circulam no comércio, na indústria e diversos segmentos da capital mato-grossense. 

Em 2023 foram R$ 17 milhões liberados em créditos, 55% a mais comparado com 2022, quando foram R$ 11 milhões.

Um dos empreendedores que faz essa roda girar é o cuiabano João Rubens Mattos, da Botina Mattos, pioneiro na indústria de calçados instalada há 37 anos no mercado da capital. 

A indústria 100% Cuiabana começou com seu avó, João de Souza Mattos, que veio de Goiás para Cuiabá. Ele conta que quando começaram a trabalhar em Cuiabá, as pessoas trabalhavam de chinelo, poucas pessoas tinham acesso a botina.

“A fábrica era exclusiva no mercado local, vendemos muito, o que existia na época era a botina de vaqueiro, uma espécie de calçado simples, poucas pessoas tinham acesso”, conta. 

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Com o passar dos anos, e com o crescimento da empresa liderada pela terceira geração atualmente, trouxe ao negócio a modernidade que se fazia necessário. Foi quando os empresários da Botina Mattos acessaram o crédito da Desenvolve MT para comprar maquinários.

“O caminho era um só, industrializar. Buscamos junto a Desenvolve MT o crédito  para comprar maquinário e modernizar a indústria. Compramos máquinas com tecnologia de ponta para auxiliar na produção e agregamos com o capital humano”, conta João.

A Botina Mattos fabrica diversos tipos de botina. A botina Agro e a botina de segurança, são o carro chefe, é a única com a certificação do Ministério do Trabalho em Mato Grosso. 

Atualmente a empresa emprega mais de 10 funcionários, entre indústria e loja onde são comercializados os produtos. O empresário afirma que a demanda está alta e eles estão se preparando para dar um segundo passo, investir no mercado de exportação. 

“Vamos buscar uma segunda linha de financiamento para comprar uma máquina injetora de solado, os engenheiros do Senai estão desenvolvendo o projeto, a máquina vai trabalhar 24 horas por dia e com isso pretendemos aumentar a produção”, explica. 

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A produção de botinas é comercializada no Centro-Oeste, Rondônia e Pará. 

Para a presidente da Desenvolve MT, a agência está há 19 anos apoiando os empreendedores cuiabanos a fortalecerem a economia do município. “São muitas empresas transformadas, são muitas histórias que nos deixa ainda mais empenhados em apoiar outros empresários a industrializar, implantar e ampliar seus negócios”, enfatiza Mayran Beckman. 

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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