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Detran-MT alerta sobre nova tentativa de golpe envolvendo notificações enviadas pelos Correios

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As falsas notificações trariam um QR Code que ao ser acessado, instalaria um programa malicioso no celular.

O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) alerta os condutores que novos golpes estão sendo aplicados por meio de falsas notificações de multa ou suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), enviadas por Correios aos cidadãos, como se fossem emitidas pelo Detran.

Estas correspondências contém um QR Code, que supostamente ofereceria maiores informações sobre a notificação, mas, na verdade, ele instala um programa malicioso, que poderá roubar os dados pessoais e financeiros do celular das vítimas.

O Detran-MT não encaminha nenhum tipo de notificação via Correios com QR Code. “As infrações lavradas pela Polícia Militar são emitidas pelo Detran-MT e enviadas ao proprietário do veículo pelos Correios, contendo o código de barras para pagamento. O QR Code aparece quando o boleto é emitido pelo site do Detran-MT. Quanto à suspensão da CNH, a notificação também é enviada via Correios, mas sem código de barras”, explicou a coordenadora de Renainf, Carine da Silva Bezerra.

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O Detran-MT reforça a importância de o condutor utilizar sempre os canais oficiais para validar informações que possam chegar que contenham a identificação do órgão. “Alertamos a população que sempre tenha cuidado com documentos ou sites que se identifiquem como Detran. Antes de escanear qualquer QR Code é importante verificar a autenticidade dessas informações pelo nosso site oficial ou pelo Disque Detran”, enfatizou o presidente da Autarquia, Gustavo Vasconcelos.

O órgão conta com um portal de serviços em seu site, que facilita consultas e disponibiliza serviços digitais. Via telefone, o atendimento é feito pelo Disque Detran no número (65) 3615-4800 ou pelo WhatsApp (65) 9 9933-9318.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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