MATO GROSSO
Dez reeducandos de Mato Grosso são aprovados em universidades públicas
MATO GROSSO
Dez reeducandos do Sistema Penitenciário de Mato Grosso foram aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para estudar em universidades públicas. A maior nota alcançada foi de um participante da Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa, (Mata Grande), em Rondonópolis, que obteve 711 pontos. As unidades farão as matrículas dos aprovados até o dia 8 de março.
Do total de aprovados, cinco são da Cadeia Pública de Juara (694 km de Cuiabá), que participaram do exame e obtiveram notas entre 420 e 520 na redação e foram aprovados para os cursos de Administração e Pedagogia da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat).
Um dos participantes do Centro de Ressocialização de Várzea Grande, antigo Capão Grande, obteve 560 pontos na redação e foi aprovado para o curso de Tecnologia da Alimentação, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Outros quatro aprovados são da Penitenciária da Mata Grande, que tiveram notas entre 540 e 660 na redação para os cursos de Ciências Contábeis, Engenharia Agrícola e Psicologia da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).
Foi dessa unidade, que o reeducando Fernando Veríssimo de Carvalho se destacou por obter a maior média e maior nota entre os aprovados do Sistema Penitenciário de Mato Grosso. Ele atingiu 660 pontos na redação e a média chegou a 711. Ele se inscreveu no curso de Psicologia.
O Exame Nacional do Ensino (Enem) para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) faz parte da política de ressocialização dos reeducandos para reintegração social. “Eles estão buscando novas oportunidades, querendo construir uma vida além do cárcere e veem a educação como forma de recomeçar sua história de vida”, disse Margaret Anderson de Oliveira, coordenadora do Núcleo de Educação nas Prisões (NEP).
Ao todo, 1.107 reeducandos do regime fechado participaram das provas, que foram aplicadas nos dias 09 e 16 de janeiro de 2022. Os maiores números de inscritos foram da Penitenciária de Rondonópolis, com 175 inscritos e da Penitenciária de Água Boa, com 135 candidatos.
Em liberdade
Além desses, três egressos do Sistema Penitenciário que são acompanhados pela Fundação Nova Chance (Funac), também foram aprovados na seleção unificada e vão estudar na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), entre eles duas mulheres. Os reeducandos foram aprovados para os cursos de Engenharia de Transporte, Engenharia Florestal e Geografia. Ao todo, 16 participantes egressos fizeram a prova e 12 deles estiveram aptos a participar da seleção.


MATO GROSSO
Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.
A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.
“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.
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