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Mel da Floresta

Documentário “Mel da Floresta – Xingu” iniciará as gravações em maio, equipe conta sobre o andamento da produção do filme no Dia dos Povos Indígenas

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MATO GROSSO

Lucas do Rio Verde ganha destaque nesta produção cinematográfica, proposta pelo historiador e produtor cultural luverdense, Jorge Sepúlveda, de documentário sobre o cultivo de mel desenvolvida pelos índios no coração da floresta. O projeto foi submetido ao edital do Audiovisual da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, e foi contemplado com o fomento para a produção do filme.

Depois de muita pesquisa e reuniões com a equipe, em maio as gravações na aldeia terão início, para Jorge, proponente do projeto, é uma oportunidade única de mostrar a cultura e a comunidade indígena em um modelo que alia preservação de seu modo de vida e abertura para comunidades não indígenas, através da comercialização do mel.

A caixa de abelhas é feita com madeira ilegal apreendida na reserva, que foi encaminhada ao presídio CDP de Sorriso para serem confeccionadas e enviadas às aldeias. Foto: Arquivos Pessoais

 

“É uma grata satisfação poder construir um projeto onde vamos documentar a produção de mel feita pelos indígenas do médio Xingu. O documentário Mel da Floresta – Xingu, irá mostrar a sustentabilidade aplicada na aldeia com os ensinamentos da professora Clarice, e da participação de representantes do Ministério Público e do executivo de Feliz Natal. Nossa equipe está se organizando para se deslocar até o Xingu para fazer as filmagens. A expectativa é grande, pois os indígenas da etnia Ikpeng também nos esperam e contam com nosso trabalho. Vamos mostrar ao mundo que é possível gerar autonomia, renda e preservar o meio ambiente a partir de ações conjuntas e com um objetivo de fortalecer a comunidade indígena”, explicou.

As gravações terão início em maio, que é quando a equipe irá deslocar-se para Feliz Natal-MT, que é a cidade mais próxima da aldeia, e irá viajar de barco por aproximadamente oito horas dentro da floresta para chegar até o local onde habita a etnia Ikpeng.

Para chegar na aldeia, são oito horas de barco para dentro da floresta. Foto: Arquivos Pessoais

 

“Nossa visão sobre este documentário é que estamos contribuindo com a cultura e ajudando a construir uma sociedade melhor. Os povos indígenas merecem nossa atenção e nosso cuidado e, da mesma forma, todo projeto que carrega em seu DNA a sustentabilidade, que é louvável, a preservação da floresta, das abelhas, da comunidade indígena e nós estamos trabalhando para fazer a nossa parte. Esperamos que o exemplo da comunidade indígena Ikpeng possa inspirar outras comunidades, mostrar à sociedade civil organizada um modelo sustentável de economia criativa, e provocar as organizações governamentais para direcionem seus investimentos à estas comunidades, com o intuito de preservar, gerar renda e autonomia”, afirmou o historiador.

Destacam-se também na equipe de produção o diretor Leonardo Sant’Ana e o produtor executivo Paulo Traven, ambos reconhecidos pelas suas obras em todo Mato Grosso com artistas locais, comunidades quilombolas, entre outras.

Para o diretor do documentário, é uma excelente oportunidade participar do projeto: “Nessa data em que que se lembra da questão indígena, quero dizer que é uma honra estar num projeto desse. A ideia principal do projeto é dar protagonismo e voz aos indígenas e mostrar que também que a economia criativa pode ser uma saída para auxiliar o desenvolvimento econômico material, de uma maneira harmoniosa com as tradições, com a maneira e com a cultura deles, considerando as preocupações típicas das comunidades e dos povos indígenas. É trabalhar a questão ambiental da própria sustentabilidade. Então é muito bacana para mim estar fazendo parte desse projeto. Agradeço a Camila e o Jorge pelo convite”, comentou Sant’Ana.

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A apicultora Clarice Sausserig com as crianças da tribo. Foto: Arquivos Pessoais.

 

Leonardo Sant’Ana é diretor de cinema e vídeo, roteirista, editor/montador, produtor, Diretor de Fotografia, cinegrafista, elaboração de projetos audiovisuais e culturais. Paulo Traven é gestor cultural, produtor executivo e diretor  audiovisual, ele foi Secretário Estadual de Cultura em 2019, coordena o curso de Pós Graduação em “Planejamento e Gestão Cultural”, Universidade de Cuiabá – UNIC e é assistente administrativo do “Primeiro Curso de Especialização em Cinema em Mato Grosso”, Coordenado Pedagogicamente pelo Cineasta Dr. Joel Zito Araújo – Universidade de Cuiabá – UNIC. O último lançamento do Leonardo como diretor e do Paulo como produtor executivo foi o filme “Babu 78: Identidade”, lançado em outubro de 2022.

No dia 19 de abril é comemorado no Brasil o Dia dos Povos Indígenas, uma data que foi instituída para celebrar a cultura e as heranças desses povos, por isso, a jornalista Camila Galvão, roteirista do filme e editora-chefe do Portal Momento MT, comentou em reunião da prefeitura e imprensa de Lucas do Rio Verde nesta quarta-feira (19) sobre a importância de valorizar produtores locais.

“Eu cheguei aqui em Mato Grosso a convite do Zico Zortéa, recém-formada, há mais de dez anos atrás, para atuar como repórter na TV Conquista. Hoje volto para a Zoe Comunicações como editora-chefe do Portal Momento MT, nossa editoria trabalha todo o estado e estou muito contente em atuar na área, além disso, hoje é o Dia Nacional dos Povos Indígenas, e não posso deixar de mencionar que fomos contemplados no edital da Secel para produzir um documentário com os indígenas do Xingu, que produzem mel no coração da floresta. É uma vitória para toda a cidade”, afirmou a jornalista.

Caixa de abelha com colônia produtiva. Arquivos Pessoais.

 

A existência dos povos indígenas é marcada por séculos de violência. De acordo com o coordenador executivo da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), Dinamam Tuxá, o preconceito contra os povos indígenas acaba sendo reforçado com estereótipos que ainda persistem nas comemorações e nos livros escolares. Ele explica que muitas escolas ainda fantasiam crianças com roupas típicas, criando um cenário racista, já que essas crianças crescem na ideologia de um indígena com cabelo liso, olhos puxados e pele avermelhada, o que não condiz hoje com a realidade dos povos originários do Brasil.

Segundo dados do Censo parcial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, existem cerca de Brasil tem 1,653 milhão de indígenas no país, distribuídos em 305 etnias, e muitas delas ainda lutam pela demarcação de suas terras e pela preservação de sua cultura.

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O documentário é um dos projetos audiovisuais selecionados pela Secel criado para o desenvolvimento da economia criativa no Estado de Mato Grosso, com o objetivo de fortalecer e ampliar os mecanismos de financiamentos públicos da cultura, promovendo políticas públicas abrangentes a todo o território mato-grossense, democratizando o acesso à cultura e fomentando a economia criativa do Estado, um dos segmentos mais prejudicados durante a pandemia. Foram selecionados 34 projetos em todo o Estado divididos em sete categorias: Curta Metragem, Ficção, Documentário, Animação, Videoclipe, Videodança e Videoarte.

Aprovado o fomento do documentário via edital da Secretaria do Estado de Mato Grosso de Cultura, Esporte e Lazer, o desenvolvimento do filme já tem recursos e parceiros para dar início aos trabalhos. O documentário “Mel da Floresta – Xingu” conta também com o patrocínio da empresa Bioqualitá e convida empresas e investidores a conhecerem mais a fundo o projeto.

“Para produzir um bom filme, precisamos de parcerias, o patrocínio da Bioqualitá foi fundamental para a etapa de pré-produção, estamos buscando agora mais patrocinadores para investir em mais equipamentos e diárias para equipe em maio, assim como divulgar mais o nosso trabalho”, explicou Camila Galvão.

O projeto de apicultura que inspira o filme teve o apoio do Ministério Público que, por meio de parcerias, direcionou madeiras apreendidas ilegalmente para o Centro de Ressocialização do município de Sorriso-MT, onde os reeducandos produzem as caixas de coleta de mel (colmeias) que são enviadas para as aldeias do Xingu, também com o objetivo de criar um santuário/berçário de abelhas, espécie atualmente ameaçada de extinção e responsável por cerca de 75% das culturas e 80% das espécies de plantas dotadas de flores.

Deste modo, o documentário engloba elementos fundamentais que auxiliam a manutenção da vida na Terra, ao mesmo tempo que está permeado dos aspectos culturais e antropológicos das comunidades indígenas, isto é, de relevante valor cultural, que promove o fortalecimento desta comunidade, auxiliando a manter tradições, costumes e os saberes indígenas. As informações sobre o filme e a produção podem ser encontradas no site: www.meldafloresta.com. Segundo a roteirista Camila Galvão, o objetivo é levar o filme ao patamar internacional, “iremos nos responsabilizar também por traduzir e legendar o documentário para o inglês, espanhol e até mesmo alemão, pois existe uma grande possibilidade de levar a produção para festivais na Europa e América”, explicou.

O Dia dos Povos Indígenas é uma oportunidade para refletirmos sobre a importância da valorização e do respeito à diversidade cultural e étnica em nosso país. Devemos reconhecer a contribuição dos povos indígenas para a formação da sociedade brasileira e lutar por seus direitos e pela preservação de suas culturas e territórios.

Fonte: xinguforesthoney

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Cervejas especiais da linha Black Princess conquistam três medalhas em Concursos de cerveja

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A cerveja Black Princess, do Grupo Petrópolis, conquistou medalhas de ouro, prata e bronze em dois dos principais Concursos de Cervejas do país, realizados esta semana em Santa Catarina. Na noite de quarta-feira (12), a Black Princess Doctor Weiss ganhou a medalha de ouro na categoria South German-Style Kristal Weizen, no tradicional 13° Concurso Brasileiro de Cervejas, em Blumenau. Na terça-feira, (11), na primeira edição do Concurso Brasileiro de Cervejas no Balneário Camboriú, a Doctor Weiss totalizou 94 pontos e ficou com o segundo lugar na categoria South German-Style Kristal Weizen. Já a Black Princess Tião Bock, que traz em sua receita uma mistura exclusiva do estilo alemão Bock com a típica rapadura brasileira, ganhou 92 pontos e ficou com o terceiro lugar na categoria Speciality Beer.

Nos últimos anos, as cervejas do Grupo Petrópolis ganharam mais de 40 prêmios em concursos nacionais e internacionais e as especiais de Black Princess têm forte presença nessa lista. Em 2023 e 2022, a Doctor Weiss ganhou medalha de bronze no Brasil Beer Cup, um dos maiores concursos técnicos de cervejas da América Latina. A Doctor Weiss conquistou também outros dois prêmios internacionais: medalha de ouro no Australian International Beer Awards (2019) e melhor cerveja brasileira no World Beer Awards no Reino Unido (2018), ambos na categoria South German-Style Kristal Weizen. A Tião Bock também tem recebido prêmios, como a medalha de prata no Concurso Brasileiro de Cervejas (2023 e 2021) e no Brasil Beer Cup (2021).

Os eventos de Balneário e Blumenau reuniram mais de 100 cervejarias, mais de 3 mil amostras de 27 países. O corpo de jurados incluía convidados internacionais escolhidos com base na expertise técnica em concursos cervejeiros.

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“Estamos muito contentes com o resultado das especiais de Black Princess nos concursos. A Doctor Weiss é uma cerveja premiadíssima, um sucesso. Já a Tião Bock mostra a criatividade de nossos mestres cervejeiros em harmonizar um ingrediente tão brasileiro como a rapadura a um estilo tão tradicional, que é o Bock. Black Princess tem sido premiada em diversos concursos e essas novas medalhas confirmam a qualidade e o cuidado com que produzimos nossas cervejas especiais”, comenta Bruna Alonso, gerente de Marketing do Grupo Petrópolis.

Além de premiar as melhores cervejas, os concursos também oferecem um parecer técnico detalhado sobre as amostras inscritas, o que ajuda as cervejarias nos processos de produção, garantindo maior qualidade e inovação no mercado. A linha de especiais de Black Princess é produzida com exclusividade na fábrica de Teresópolis/RJ.
Conheça mais das cervejas premiadas:

Doctor Weiss
A Black Princess Doctor Weiss é uma cerveja de trigo, refrescante e saborosa. Com coloração dourada brilhante e espuma extremamente cremosa, tem notas frutadas e de especiarias, que são percebidas tanto no aroma quanto no paladar. Tem amargor de 16 IBU, teor alcóolico de 5,2% e corpo médio. É ideal para ser bebida em copos no estilo Weiss ou Pint e harmoniza muito bem com frutos do mar, peixe e torta de banana. No Concurso, a cerveja ganhou nota 94.

Tião Bock
Já a Black Princess Tião Bock é uma cerveja especial, com a receita Bock da Alemanha, mas um componente totalmente brasileiro: a rapadura, além de água, malte e lúpulo. Combina amargor médio e doçura. Com um corpo médio, amargor de 26 IBU e teor alcóolico de 6,5%, a Tião Bock harmoniza com acarajé, costelinha de porco e com feijoada. Para apreciá-la, o melhor copo é o Tulipa. Nota final recebida no concurso: 92.

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SOBRE A BLACK PRINCESS – Criada na Serra Fluminense em 1882, desde então a Black Princess vem conquistando os mais exigentes apreciadores de cerveja. Hoje conta com oito rótulos: Black Princess Gold, Black Princess Dark, Black Princess Doctor Weiss, Black Princess Let’s Hop, Black Princess Miss Blonde, Black Princess Back to the Red, Black Princess Tião Bock e Black Princess APA-82. Saiba mais sobre a cerveja em www.cervejablackprincess.com.br e @cervejablackprincess

SOBRE O GRUPO PETRÓPOLIS - O Grupo Petrópolis é a única grande empresa do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Petra, Black Princess, Cacildis, Vold X, Cabaré, Weltenburger, Crystal e Lokal; a cachaça Cabaré; a vodca Nordka; as bebidas mistas Fest Drinks by Itaipava, Crystal Ice, Cabaré Ice e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT Energy e Magneto; os refrigerantes It!, Tik Tok e a Tônica Petra; a bebida esportiva TNT Sport Drink; e a água mineral Petra. O Grupo possui oito fábricas em seis estados e mais de 140 Centros de Distribuição em todo o País, sendo responsável pela geração de mais de 22 mil empregos diretos. Saiba mais em www.grupopetropolis.com.br e no perfil @grupo.petropolis nas redes sociais.

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