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E-book reúne histórias e aprendizados de iniciativas da economia criativa em Mato Grosso

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O e-book com as histórias e os principais aprendizados das iniciativas que participaram do MOVE_MT 2022 está disponível para download (link aqui).  O programa, voltado à aceleração de negócios criativos e socioculturais da economia criativa em Mato Grosso, é promovido pela a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), em parceria com o Labora – Laboratório de Inovação Social do Oi Futuro. 

Durante seis meses, o MOVE_MT proporcionou gratuitamente mais de 2.500 horas de formação e mentorias a projetos e negócios criativos de Mato Grosso. Ao todo, foram 243 empreendedores impactados e 30 iniciativas selecionadas para o ciclo de aceleração gratuito de seis meses, que incluiu workshops coletivos e mentorias individualizadas. 

A primeira fase do projeto ofertou workshops gratuitos sobre inovação, modelagem de negócios inovadores, ferramentas de tecnologia para negócios digitais e técnicas de Pitch. As atividades movimentaram artistas, produtores culturais e empreendedores da economia criativa de todo o Estado.  

Na segunda etapa, o MOVE_MT selecionou, por meio de edital, 30 iniciativas para participação no ciclo de aceleração, com capacitações que visaram amadurecer os processos de gestão e embarcar tecnologia no modelo de atuação.

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Cada iniciativa selecionada no edital recebeu uma ajuda de custo como prêmio pela participação. Ao final, os cinco finalistas, que obtiveram o melhor desempenho ao longo do ciclo de aceleração, foram ainda premiados com investimento financeiro em seus negócios.

“Só temos a agradecer a chegada do MOVE_MT em nosso negócio. Daqui pra frente, não somos mais os mesmos e descobrimos que não estamos sozinhos. A Sumac existe para que artistas autorais consigam viver de sua arte. Nós somos quem acelera esses artistas de Mato Grosso e o programa nos acelerou para avançarmos em nosso trabalho de mostrar para o Brasil a potência cultural que temos aqui”, destaca Lucas Oliveira, sócio da Sumac Records, uma das finalistas do Move_MT. 

Atividades na Sumac Records – Créditos: Pedro Ivo

Além da Sumac Records, as outras iniciativas premiadas no MOVE_MT foram a Encontrei Brechó, Delícias da Rozi, ArtGi e Cadju Filmes. O programa ainda contemplou 14 empreendedores de nove negócios, que participaram de um intercâmbio de uma semana no Lab Oi Futuro, espaço idealizado para impulsionar criadores de diversas áreas e startups de impacto social de todo o Brasil.

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Para finalizar, as experiências e aprendizados de toda a jornada foram registrados no e-book do programa, que traz entrevistas e depoimentos das 24 iniciativas que concluíram o processo. 

“Os dados publicados no e-book comprovam o grande potencial dos negócios criativos de Mato Grosso e nos confirmam que, de fato, este é um programa que promove o desenvolvimento do setor”, conclui Keiko Okamura, superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa na Secel-MT.

Para conhecer as histórias e o impacto do MOVE_MT na economia criativa mato-grossense em 2022, clique aqui e baixe e-book

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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