MATO GROSSO
“Ela sempre semeou o bem”, diz irmão de Thays em velório
MATO GROSSO
Familiares e amigos da servidora Thays Machado, de 44 anos, vítima de feminicídio, velam o corpo da advogada nesta sexta-feira (20), na Capela Jardins, em Cuiabá.
A servidora e seu namorado William César Moreno, de 30 anos, foram assassinados na quarta-feira (18) pelo empresário Carlos Alberto Gomes Bezerra, 57, ex de Thays. O duplo homicídio aconteceu em frente ao edifício Solar Monet, no Bairro Consil.
“Foi um crime muito bárbaro que aconteceu. Minha irmã sempre semeou o bem… Ele até tirou o desejo dela de doar os órgãos”, disse o irmão de Thays, o servidor público Thyago Jorge Machado, bastante emocionado.
“Ela recebeu tantos tiros que o único órgão que conseguiu doar foram as córneas. Não salvou nada… Espero que seja feita a justiça”, pediu.
O velório acontece em um clima de tristeza e comoção. No local, a reportagem contou diversas coroas de flores.
O empresário namorou com a vítima por cerca de dois anos, e há pelo menos 45 dias houve o término. Nesse meio tempo, a servidora começou o novo relacionamento.
Carlos Alberto, que já tinha um histórico de violência contra Thays, começou a persegui-la e ameaçá-la, até que na quarta cometeu os assassinatos.
Thays e William foram atingidos com seis tiros, sendo três em cada um, e morreram no local do crime.
Após isso, o empresário, que é filho do deputado federal Carlos Bezerra (MDB), fugiu para a fazenda da família, em Campo Verde, onde foi preso.
“Eu confio no Judiciário, no trabalho extraordinário da Polícia Civil e da Polícia Militar. A gente só aguarda [que seja feita justiça] porque foi uma perda muito forte, foi uma brutalidade o crime”.
“É um ente querido… É muito difícil a gente fazer qualquer coisa. Eu estou rezando muito pela minha irmã, pra ela encontrar a luz”.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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