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Empresário suspeito de chacina é CAC e ostentava armas nas redes sociais

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Procurado pela Polícia Civil pela chacina no Bruno Snooker Bar, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), filiado em um clube de tiros, em Alta Floresta (a 800 km da Capital).

Nas imagens de câmera de segurança, ele aparece executando pelas costas Larissa Frasão de Almeida, de apenas 12 anos. A menina corre para salvar a vida após ver o pai, Getúlio Rodrigues frasão Júnior, de 36 anos, ser brutalmente executado com pelo menos três tiros.  A mulher que sobrevive à chacina é a mãe de Larissa e esposa de Getúlio.

Edgar, que já excluiu as contas das redes sociais, costumava postar vídeo sobre obras e treinando tiros. Ele dizia sempre que acordava às 5h da manhã para trabalhar. O suspeito, que já teve o pedido de prisão temporária, feito pelo delegado Bráulio Junqueira, tem passagem pela polícia por violência doméstica. Nas redes socais, ele dizia ser empresário da construção civil. 

Ele e o amigo Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, com ficha extensa na polícia, inclusive por roubo, e formação de quadrilha, inclusive, com um mandado de prisão que está em aberto, estavam jogando contra Getúlio na parte da manhã. Eles perderam várias partidas, totalizando dívida de R$ 4 mil.

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“O Edgar desafiou o Getúlio para uma nova partida na parte da manhã e perdeu várias rodadas de sinuca, totalizando, aproximadamente R$ 4 mil, que o Getúlio ganhou nas partidas. Edgar e o Ezequias foram embora e retornaram na parte da tarde e desafiaram Getúlio e, novamente, perderam mais duas rodadas”, detalha o delegado.

Após a nova derrota, Edgar se irritou com a situação e teria dado sinal para Ezequias, que já sacou a pistola e rendeu todos que estavam no bar. Já Edgar foi até a caminhonete e pegou a espingarda. “Após as derrotas na parte da manhã, nós acreditamos que ele já tenha voltado à tarde com essa pré-disposição”. Os sete mortos estavam no bar, em Sinop (a 500 km de Cuiabá) ontem (21).

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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