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Empresários chineses buscam parcerias em MT e avaliam implantar unidades de processamento na ZPE em Cáceres

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Uma comitiva de 12 empresários chineses está em Mato Grosso avaliando oportunidades de comércio e investimentos. O grupo, que chegou ao Estado na segunda-feira (18.03) e permanece até esta sexta-feira (22), conheceu a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em Cáceres (a 220 km de Cuiabá) e se reuniu com produtores e empresas locais. 

“O principal objetivo desses empresários é implantar unidades de processamento na ZPE de Cáceres, com foco nas áreas de soja, milho e carnes bovina, suína e de frango. Eles estão determinados a conhecer as oportunidades de investimento na região e estabelecer vínculos estratégicos com os empresários mato-grossenses”, explicou a coordenadora da Comércio Exterior da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedec), Júlia Assis.

A servidora acompanha a comitiva juntamente com o secretário adjunto de Agronegócios e Investimentos da Sedec, Anderson Lombardi, e o presidente da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação (Abrazpe), Helson Braga.

O grupo de chineses é composto por CEO, presidentes e diretores da ES Consultor, Zhuhai Sino-Lac Supply Chain C.o Ltd., Doce Infância Franquia Ltda, Hugo Cargo Ltda, Stonda International Logistics Group Ltd., Meiting Internacional Trade, Chengyi Escritório de Advocacia Contábil e Zhongtuo Xinhao Supply Chain Management C.o Ltd.

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A comitiva deve participar da cerimônia de alfandegamento da ZPE nesta quinta-feira (21), às 10 horas, no Palácio Paiaguás. A agenda do grupo ainda prevê visita a um frigorífico de suínos em Nova Mutum, um frigorífico de bovinos e reunião com a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

Fortalecimento de parcerias

Uma das empresas integrantes da delegação chinesa, a Zhongtuo, já estava em contato com a Sedec desde 2023, por intermédio do Instituto de Promoção do Comercio e do Investimento de Macau (IPIM), interessada em expandir parcerias especialmente no setor de carne.

Esta é a segunda comitiva chinesa que veio a Mato Grosso no mês de março com interesse em investir no Estado. No dia 4 de março, a Sedec apresentou as potencialidades de Mato Grosso a dois executivos da chinesa Anhui Guangxin Agrochemical CO. Na ocasião, eles visitaram três municípios onde prospectam a construção de uma indústria química, em um investimento de 100 milhões de dólares para a implantação da unidade.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, embarca para China nesta sexta-feira (22), com o vice-governador Otaviano Pivetta, o presidente da Fiemt, Sílvio Rangel; presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC), Caio Penido, um representante da Aprosoja e a deputada estadual Janaína Riva.

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O grupo vai cumprir agendas oficiais e de negócios em Beijing e Hainan visando a promoção do Estado de Mato Grosso e a consolidação do relacionamento com a China por meio de parcerias de longo prazo.

Na agenda, estão reuniões com o embaixador do Brasil na China e com a CFNA, uma similar da Confederação Nacional da Agricultura, para organização de uma agenda positiva em Mato Grosso durante as reuniões do G20 (agricultura) que acontecerão em Cuiabá. Ainda, reunião com grupos empresariais chineses que operam no Estado e potenciais investidores, seguido de jantar oferecido pelo Imac para promoção do MT Steak.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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