JURÍDICO
Empresas que vendiam peças roubas foram abertas com documentos falsos
JURÍDICO
O delegado titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva), Gustavo Garcia Francisco, apontou que as investigações da ‘Operação Avalanche’, deflagrada na quinta-feira (17), apontam indícios de que as empresas alvo da ação foram abertas com documentos falsos. Os envolvidos já estão sendo acompanhados pela Polícia Federal. As motos populares eram o foco principal.
“São empresas que vendem peças usadas sem comprovação da origem. Nossa intenção é reprimir a adulteração de sinais de identificação de veículo e fazer também a repressão a roubos e furtos. Uma das pessoas presas é autora de diversos furtos de motocicleta na Capital. Nosso foco é na investigação financeira. Investigamos o crime principal, mas também a lavagem de dinheiro. Queremos saber quem são as pessoas que obtém proveito do crime, a custo de sofrimento alheio”, explicou o delegado.
Segundo Gustavo Garcia, existem indícios que apontam que algumas empresas tem uso de documento falso para sua constituição. Também foi confirmado que algumas das pessoas envolvidas sofreram ações da Polícia Federal recentemente.
“Os crimes se conectam. Existe uma organização criminosa por trás disto tudo. Atividades que se vinculam a diversos crimes, como tráfico de drogas, roubos e furtos de veículos e até mesmo homicídios. Combatemos a criminalidade violenta, enfrentando de forma firme e rigorosa contra o crime organizado”, explicou o delegado.
O principal foco da quadrilha, conforme o delegado, são as motos populares. “Isso causa um problema muito grave, afeta as pessoas pobres. Até por isso, estas empresas ficam em lugares de periferia, focam em peças de veículos de menor cilindrada. O impacto destas ações é muito grave. São pessoas que as usam para o trabalho, diminuir custos. Focamos nas pessoas mais humildes, que são as prejudicadas”.
Foram identificadas três células dentro da organização criminosa, a primeira delas envolvidas com roubos/furtos dos veículos, principalmente motocicletas, a segunda atuante da adulteração de placas e chassis e a terceira célula envolvida na lavagem de dinheiro oriundo do crime.
No total, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e 27 mandados de busca e apreensão, na região metropolitana, sendo a grande maioria em estabelecimentos comerciais voltados para a venda de peças de motocicletas.
As ações resultaram na apreensão de 23 veículos, sendo 11 carros, sete motocicletas, três jet-skis e duas carretinhas, além de três armas de fogo (uma pistola 9 mm e dois revólveres), mais de R$ 30 mil em dinheiro e diversas peças (novas e usadas) sem procedência confirmada, como escapamentos, rodas, pneus, motores e tanques de combustíveis.
As investigações iniciaram em março de 2020, após uma ação em que diversos veículos foram apreendidos durante uma investigação de roubo. Nas investigações foram identificadas algumas pessoas envolvidas não só com roubo como adulteração de veículos, mas também na confecção de placas frias.
No desenrolar da investigação foi possível identificar que havia diversos comércios aliados ao grupo, atuando na venda de peças usadas sobretudo de motocicletas, roubadas e furtadas em toda região metropolitana.
FONTE/ REPOST: WESLEY SANTIAGO – OLHAR DIRETO


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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