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Encontro aborda gestão de orçamento da Assistência Social nos municípios de MT

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​Representantes de 123 municípios de Mato Grosso participam do Encontro Técnico Integrado do Sistema Único da Assistência Social em Mato Grosso (SUAS) e do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) pelo Brasil. O evento começou nesta quarta-feira (03.04) e segue nesta quinta-feira (04.04).

Realizado pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Setasc), em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), o evento tem como objetivo capacitar os municípios sobre gestão financeira responsável dos fundos de assistência social.

O encontro conta com palestras e troca de experiências entre palestrantes, contadores, gestores e ordenadores de despesas dos municípios, no Auditório Lenine de Campos Póvoas da Escola Superior de Contas Benedito Santana da Silva Freire ,no TCE.

A secretária da Setasc, Grasi Bugalho, enfatizou a importância da realização do evento para a prestação de contas dos municípios e para um exercício de qualidade do orçamento da Assistência Social. 

“O grande objetivo é possibilitar ferramentas, tanto para gestão estadual quanto para a gestão municipal, para que possamos fazer uma boa prestação de contas, para que tenhamos justificativa de continuar tendo maior orçamento e brigando por mais orçamento. A gente só consegue mais se executarmos bem o que a gente tem. Que possamos aproveitar esse momento para aprender a fazer a melhor execução desse orçamento e assim entregar uma melhor política pública para aquelas pessoas que precisam do SUAS, que são realmente as pessoas mais vulneráveis na sociedade”, pontuou. 
Foto: João Reis – Setasc/MT
Para a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social de Mato Grosso (CEAS), Maria da Penha Ferrer, o tema escolhido para o evento é muito oportuno, de extrema relevância e reflete a importância de garantir a eficiência e transparência na utilização dos recursos destinados à assistência social no estado. 

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“Neste encontro nós temos a oportunidade de alinhar o controle externo com o controle interno, o órgão jurisdicionado que é a Setasc, e discutir as potencialidades, desafios e soluções para uma gestão financeira mais responsável e eficiente. Temos que aproveitar esse espaço de diálogo e aprendizado com o objetivo comum de qualificar e aprimorar a política de assistência social de Mato Grosso, para prover a população vulnerável o bem-estar e a proteção social”, disse.
Foto: Josi Dias – Setasc/MT
Responsável pela Coordenação Geral de Orçamento, Financiamento e Contabilidade da Diretoria Executiva do FNAS, Bruna Angélica Silva Ribeiro, comentou sobre o que será tratado durante o encontro. 

“Vamos trabalhar sobre financiamento, custos, como gastar, como usar os sistemas, como prestar contas. Vamos conversar e saber como gastar os recursos destinados para a Assistência Social”, explicou.

Durante a quarta-feira (03) foram realizadas palestras sobre Gestão Orçamentária e Financeira do SUAS; SIGTV e Transferegov – Desvendando os dois sistemas; e Prestação de Contas e Novo Sistema de Prestação de Contas (AgilizaSUAS).

Já na quinta-feira (04), a palestra de abertura tem como tema “A importância dos Fundos de Assistência Social na construção da Proteção Social”. A programação do período da manhã ainda contará com duas mesas de discussão com os temas: “Regulamentação do SUAS nos municípios: A importância do Marco Legal Normativo e os impactos nos Fundos de Assistência Social” e “Ferramentas Estaduais de Monitoramento e Avaliação da Assistência Social: Desafios e Oportunidades”.

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No período da tarde haverá a palestra “Planejamento Estratégico: A Integração entre Planos de Assistência Social e Fundos de Assistência Social”; com as mesas: Fundos de Assistência Social, instrumento normativo-legal na potencialização da proteção social; e Controle Social e Controle Externo da Assistência Social.​

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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