Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Encontro chega ao fim após maratona de palestras sobre sustentabilidade e inovação

Publicados

MATO GROSSO

Aconteceu nesta quarta-feira (29), no Teatro Zulmira Canavarros, o encerramento do encontro Cidades Inovadoras, que teve como objetivo abrir diálogo sobre práticas que podem tornar as cidades mato-grossenses mais inteligentes e sustentáveis. Com um público de mais de 470 pessoas, o evento reuniu gestores municipais, pesquisadores, empresas e estudantes das áreas de tecnologia, inovação e sustentabilidade. Em sua terceira edição, o encontro contou ainda com o lançamento do Prêmio Cidades Inovadoras.

Durante os dois dias de evento, o público presente acompanhou palestras que debateram iniciativas de sustentabilidade e inovação, caminhos para melhorar o processo de conectividade em Mato Grosso, além de ter contato com experiências já exitosas em outras regiões do país. Todo o evento foi organizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) em parceria com o Parque Tecnológico Mato Grosso.

Presente no painel ‘Tecnologias e Soluções para a Gestão de Smart City’, o pesquisador Ergon Cugler, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destacou a importância de se debater o processo de inovação para além da tecnologia. O pesquisador ressaltou também a união entre o setor público, o privado e a academia.

Leia Também:  Governo de MT lança 1ª edição da Expo Favela Innovation MT nesta terça-feira (27)

“É uma oportunidade muito positiva de intercâmbio, porque temos aqui setor privado, setor público, entidades do terceiro setor e a academia, que é muito importante para apresentar soluções[…]. Inovação significa inovar em processos, pensar por exemplo em como aproximar cada vez mais setores da sociedade para contribuir no debate, logo então pluralizar”, disse o pesquisador.

Outro painelista convidado foi o consultor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Pablo Pimentel Pessoa. Compondo o painel “Como acessar recursos, incentivos, apoios à promoção de smart cities”, o consultor apontou a sustentabilidade como foco para a superação de crises globais.

“Nós estamos passando por uma série de crises cumulativas, que nem é só no Brasil né, na verdade é uma crise global, e a sustentabilidade é o foco, ter inteligência para atuar e talvez traçar uma nova rota efetivamente capaz de dar um novo curso pra humanidade, pra realidade das cidades, é o que a gente está tentando abordar dentro de um recorte aqui”, disse Pablo.

Já o estudante de pós-graduação, Lucas Vicente, participou do evento com o objetivo de se aproximar das discussões sobre cidades inteligentes. Graduado em Arquitetura e Urbanismo, o estudante buscou o evento com o objetivo de avançar nas discussões que vem desenvolvendo no seu mestrado.

Leia Também:  Empresários de Cuiabá participam de convenção nacional do comércio lojista em SC

“Na área de Urbanismo, existe um déficit na produção científica do nosso estado, então o evento por si só já é uma grande inovação, uma grande vitória, e produzir essa pesquisa agora é justamente para suprir esse déficit de informação e de dados científicos que existem na área. A maioria das informações, teses e artigos produzidos sobre smarts cities geralmente está em inglês, mesmo que sejam publicações de alguns autores brasileiros, são publicados muito mais fora do país”, comentou o estudante.

Além dos painéis e oficinas, 14 empresas convidadas puderam expor as soluções criadas para melhorar e apoiar a administração pública. Entre as soluções apresentadas estão tecnologias de comunicação, segurança, mobilidade, educação e saúde. O evento contou ainda com diversas rodadas de negócios, onde cada empresa apresentou suas soluções inovadoras.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

Publicados

em

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

Leia Também:  Empresários de Cuiabá participam de convenção nacional do comércio lojista em SC

“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA