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Encontro Indígena reúne etnias mato-grossenses no Museu de História Natural em Cuiabá

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A 11ª edição do Encontro Indígena de Mato Grosso ocorre nos dias 17, 18 e 19 de abril, em Cuiabá, reunindo etnias de todo Estado para celebrar a memória dos povos originários, debater sobre direitos e desafios vividos por eles, e difundir saberes e tradições. O evento é aberto ao público, e a programação conta com rodas de conversa, oficinas, apresentações culturais, vivências e feira de arte e artesanato. As inscrições estão abertas para as oficinas e agendamento de escolas.

Mato Grosso possui mais de 45 mil indígenas vivendo em territórios originários, que corresponde a 77% da população total de indígenas do Estado. Até o momento, estão confirmadas no Encontro as etnias Umutina, Kuikuro, Bóe Boróro, Karajá, Xavante e Manoki.

Com tema “Memória Viva: Difusão de Saberes e Tradições”, o evento é realizado anualmente pelo Museu de História Natural de Mato Grosso, espaço cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

“O Encontro Indígena, realizado desde 2008, tem por objetivo valorizar e divulgar a cultura dos povos tradicionais de Mato Grosso, e é também um importante espaço de debate, trazendo as demandas e dificuldades enfrentadas pelas etnias nos seus territórios. O evento promove o intercâmbio cultural entre os próprios indígenas e com a sociedade, fortalecendo a diversidade cultural do nosso Estado”, destaca a secretária adjunta de Cultura, Keiko Okamura.

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Programação

A programação ocorrerá durante todo o dia, das 8h às 16h, incluindo vivências de pintura corporal, arco e flecha e narrativas indígenas. Haverá também rodas de conversa sobre culinária e celebrações indígenas.

Durante os três dias de programação, o público ainda poderá participar de oficinas de arco e flecha, bonecas Ritxõkò/Ritxòò, língua Kuikuro e confecção de cesto cargueiro.

A feira de arte e artesanato indígena será realizada no último dia do evento, 19 de abril.  No mesmo dia, também haverá uma ação do Ministério Público Federal (MPF), chamada Abril Indígena, com roda de conversa entre representantes das etnias e do órgão federal.

O 11º Encontro Indígena ocorrerá no Museu de História Natural de Mato Grosso, e é realizado pela equipe do Museu, via Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss) e Secel. O evento conta com parceria do Ministério Público Federal e apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Inscrições e agendamento escolar

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A organização do Encontro Indígena já agendou 28 escolas para participar do evento, somando mais de 1700 estudantes nos três dias de programação. Para as instituições que quiserem propiciar essa experiência para a comunidade escolar, o cadastramento ainda está aberto e pode ser feito por telefone.
Para o público geral interessado em participar das oficinas, as inscrições podem ser feitas pela internet.

As demais atividades da programação não necessitam de inscrições prévias. (Com informações da assessoria do Museu)

Serviço | 11º Encontro Indígena “Memória Viva: Difusão de Saberes e Tradições”

Período: 17, 18 e 19 de abril
Horário: 8h às 16h
Local: Museu de História Natural de Mato Grosso. Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT
Agendamento escolar: (65) 3634-4858
Inscrições para oficinas: AQUI
Entrada: gratuita. A organização está recebendo doação de alimentos não perecíveis, que serão partilhados entre as etnias presentes no Encontro.
Mais informações: Instagram @museuhistorianaturalmt

Fonte: Governo MT – MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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