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“Escolas são ambientes seguros”, diz secretário ao não adiar início das aulas por conta da Covid-19

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O secretário de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, confirmou que a prioridade da gestão Mauro Mendes (DEM) é a Educação. Por isso, não há que se falar em fechar escolas sempre que a curva da pandemia subir ou demostrar que há muitos casos de infecção da Covid-19. 

Em recenete entrevista à imprensa, Porto seguiu o mesmo tom do governador, que avalia que a Educação deve ser valorizada na prática. Principalmente para evitar mais baixas nos números do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que classifica Mato Grosso em 22º lugar. 

“Não dá para a gente discutir todas às vezes que a curva da pandemia aumenta, discutir que a Educação tem que fechar, todos os países desse mundo desenvolvido priorizaram a Educação e as escolas estão abertas. É como o governador falou, nós priorizamos a Educação, não somente da boca para fora, mas também na prática, então, na prática as escolas estarão funcionando, com todo acompanhamento”, declarou o secretário. 

Por fim, em tom de desabafo, o secretário disse que as escolas estão em prioridade do governo, inclusive com ambientes seguros. “As escolas, neste momento, não estão funcionando e as curvas aumentando e detalhe nós voltamos as nossas aulas presenciais ano passado, em outubro 100% presencial, então não é assim fato novo é a continuidade da decisão que nós tomamos lá no ano passado, aumentou os números de casos quando a gente voltou às aulas ano passado? Não, não aumentou. Então as escolas são um ambiente seguro”.

FONTE/ REPOST: MAX AGUIAR- OLHAR DIRETO
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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