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“Escrituras são um sonho antigo que o Governo do Estado está realizando”, comemora morador do CPA 2

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A espera de mais de 40 anos pela regularização urbana deixou de ser realidade para 194 famílias dos bairros CPA 1 e 2, em Cuiabá, que receberam do Governo de Mato Grosso os títulos de propriedades devidamente registrados em cartório. A entrega foi realizada pelo secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e pelo presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Francisco Serafim Barros, durante solenidade na noite desta segunda-feira (13.11), no Centro Comunitário do CPA 2.

“Vocês mereceram e merecem essa escritura, que é muito mais do que um título. A escritura registrada em cartório representa um patrimônio conquistado por vocês. Hoje vocês podem chegar pra cada um dos seus familiares e dizer: esse patrimônio é nosso. Vai ser passado de pai para filho, de avô para neto, faz parte do nosso trabalho, da história da nossa família”, declarou o secretário Fábio Garcia.

A ação, executada pelo Intermat, garante a segurança jurídica do imóvel aos proprietários. Todo o processo é realizado gratuitamente. O presidente do Intermat, Francisco Serafim, destacou que o ato coloca fim a uma dívida de quatro décadas que o poder público possui com os moradores desses bairros.

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“É um desejo dessa população, alguns com mais de 40 anos na fila de espera, para ter uma tranquilidade, o seu direito reconhecido juridicamente. Nós estamos aqui para resgatar essa dívida que o governo tem com esses moradores, conforme determinação do governador Mauro Mendes. Nós queremos trazer essa felicidade para que todos fiquem seguros, com suas famílias tranquilas, para terem de fato e de direito o imóvel que elas ocupam”, disse.

Para a deputada federal Gisela Simona, que também participou da solenidade, além do sentimento de posse, o recebimento da escritura é uma garantia para a realização de investimentos e valorização dos imóveis.

“Quando você tem a escritura, você tem um documento que comprova que é seu. A gente sabe que o salário ou a aposentadoria mal dá pra pagar as contas do mês. Então com o documento você pode fazer um financiamento para poder ampliar a casa e melhorar as condições do imóvel. A gente sabe também que quem já está com uma certa idade se preocupa para quem vai deixar a casa sem ter o documento. Então agora está regularizado e dá essa segurança jurídica para cada um de vocês e nós estamos muito felizes com essa conquista. Parabéns ao Governo de Mato Grosso por mais essa ação”, afirmou a deputada.

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O presidente do bairro CPA 2, Hélio Moura, comemorou a entrega dos títulos.

“Nós visitamos os moradores para avisar que iam receber seus documentos. É aquela alegria da família, quando você chega na residência e anuncia que o documento dele está pronto, um sonho antigo, uma reivindicação nossa de muito tempo e agora o Governo do Estado está realizando esse sonho. É maravilhoso, nós só temos a agradecer ao governador, ao Estado, por esse documento porque agora sim nós somos donos da nossa casa”.

Fonte: Governo MT – MT

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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