MATO GROSSO
“Estágio é porta de entrada para a vida profissional”, diz supervisor do CIEE
MATO GROSSO
Primeiro emprego e inserção do jovem no mercado de trabalho foram temas do terceiro episódio do podcast “Conecta Jovem”, que foi ao ar nesta quinta-feira (17.11). O entrevistado foi o supervisor da Unidade do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) de Mato Grosso, Lucas Nascimento, que ressaltou que o estágio é a porta de entrada para a vida profissional.
“Essa é a oportunidade que o estudante tem de colocar em prática o que está aprendendo na faculdade ou de definir o seu futuro, seja através do estágio ou do jovem aprendiz, programas distintos, mas com um mesmo objetivo: colocar o jovem como protagonista da sua própria carreira”, pontuou o gestor.
No podcast, Nascimento explicou o programa jovem aprendiz, no qual a prioridade é atender o público de baixa renda, a partir dos 14 anos de idade, e comentou sobre a parceria do Governo de Mato Grosso com o CIEE para a oferta das oportunidades.
“Tirar o jovem de uma situação vulnerável e entregar um profissional qualificado é a melhor forma de devolvê-lo para a sociedade. Um programa bem desenvolvido substitui um banco de currículos para um banco de talentos da empresa”, observou.
“Desde o início da parceria quase 10 mil estudantes já foram inseridos dentro do Governo. Atualmente, temos cerca de 2.400 estagiários ativos a nível de ensino médio, graduação e pós-graduação em diversas secretarias”, completou.
O bate-papo ainda contou com um passo-a-passo de como se cadastrar no site do CIEE e se tornar um candidato às vagas disponíveis.
Confira o episódio desta semana nas platafomas Spotify e Youtube.
Conecta Jovem
Apresentado por Léo Oliveira, o programa pretende fomentar a interação do público mais jovem com os assuntos relacionados ao Governo do Estado. A produção desta semana contou com a participação de servidora Katharina Yamashita e do estagiário Geraldo Neto, ambos da Secretaria de Estado de Comunicação.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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