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Estudante de Alta Floresta irá representar Mato Grosso no programa Jovem Senador 2024

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Selecionada pelo Senado da República no processo seletivo do Programa Jovem Senador 2024, a estudante Letícia Pimenta Mageski, de 17 anos, moradora de Alta Floresta, representará Mato Grosso na Semana de Vivências Legislativas 2024, em Brasília (DF), de 05 a 09 de agosto.

O programa seleciona um estudante da rede pública estadual de todo o país para representar o seu estado no Congresso Nacional.

Neste ano, Mato Grosso teve 6.719 estudantes inscritos, de 819 turmas de Ensino Médio, nas 14 Diretorias Regionais de Ensino. O número é seis vezes maior que no ano passado, em que apenas 1.083 jovens participaram da seletiva.

Cursando o 3° ano do ensino médio na Escola Estadual Rui Barbosa, Letícia disse que recebeu com surpresa a notícia de que vai representar o Estado em Brasília.

“Não estava esperando ser a ganhadora e representar Mato Grosso, mas tenho uma diferente visão sobre o jovem na política e acredito que a participação é essencial para a nossa democracia”, comentou.

A professora de língua portuguesa, Joana Maria Santana, afirmou que está orgulhosa de saber que a sua aluna foi a selecionada.

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“A Letícia é uma ótima aluna em Língua Portuguesa, que compõe redação, gramática e literatura. É comprometida, estudiosa, aplicada, faz todos os deveres e é autodidata. É um modelo a ser seguido”, disse.

A redação da representante mato-grossense passou por seleções feitas por equipes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e do próprio Senado. Todos os anos é proposto um tema de redação que aborda civismo, questões sociais e convidam a reflexão sobre o exercício da cidadania. Esse ano, o tema foi “Os 200 anos do Senado e os desafios para o futuro da democracia”.

O Jovem Senador tem como objetivo incentivar os selecionados do ensino médio a conhecerem a estrutura e o funcionamento do Legislativo Federal no Brasil, além de estimular o relacionamento permanente dos jovens cidadãos com o Senado Federal.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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