MATO GROSSO
Estudantes da educação especial em Várzea Grande recebem nova carteira de identidade gratuitamente
MATO GROSSO
Durante esta semana, os pais e responsáveis foram convidados a fazer o novo documento para os filhos que estão matriculados na unidade. O único critério exigido para que os estudantes recebam o documento é que eles tenham em mãos a certidão de nascimento original e o Cadastro de Pessoa Física, o CPF.
O CHP faz parte da Rede Estadual de Ensino e atende estudantes adultos público-alvo da educação especial com escolarização na matriz curricular da Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de formação para a cidadania e participação social através de enriquecimento curricular em práticas desportivas, artesanato, música e Atividades de Vida Autônoma (AVD).
De acordo com o diretor da escola, Admilson Mário, muitos estudantes da educação especial têm dificuldades motora. Outros, têm dificuldade de permanecer em atendimento por muito tempo em um local movimentado. Segundo ele, fazer a RG na escola facilita a logística dos pais e dos estudantes.
“O nosso intuito foi que os estudantes atualizassem o seu documento de identidade. Alguns estavam com o documento gasto pelo tempo ou rasgados. Com essa ação da Seduc e da Politec, eles terão uma nova RG com todas facilidades possíveis”, completou.
A aposentada, Fátima Maria Araújo de Oliveira, mãe do Odenir, de 39 anos, disse que essa ação foi uma ajuda do céu. “Meu filho tem dificuldades motoras, mas ele estuda aqui. A identidade dele já estava envelhecida e poder fazer uma nova carteira foi para mim como uma ajuda do céu”, disse.
A costureira Júlia Faria, mãe da estudante Érica, de 42 anos, acrescentou que a filha tem dificuldade de entender claramente o que as pessoas dizem. “Às vezes ela fica chateada em local movimento e entra em crise. Fazer a identidade dentro de um ambiente que ela já está familiarizada facilitou bastante”, finalizou.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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