MATO GROSSO
Estudantes da rede estadual retornam às aulas com escolas reformadas
MATO GROSSO
As Escolas Estaduais Alina Tocantins, no bairro Cidade Alta, Professora Mariana Luiza Moreira, no bairro Tijucal, ambas em Cuiabá, e a Filogônio Corrêa, no Distrito da Guia, recebem os estudantes com novas salas climatizadas, novos mobiliários, Chromebooks e kits de robótica.
“Essas obras integram um investimento de R$ 4,5 milhões e fazem parte do plano Educação 10 anos, que investe na transformação da educação pública em Mato Grosso. Os investimentos auxiliam na melhoria do ensino-aprendizagem dos estudantes e na qualidade de trabalho dos profissionais. Além disso, temos uma série de vantagens que incluem a tecnologia na educação, a internet de alta velocidade e um olhar que antecipa o futuro para os nossos estudantes, junto de uma estrutura moderna e funcional”, pontua.
“A nossa unidade foi fundada em abril de 1955, e desde então vem sendo atualizada e reformulada de acordo com as necessidades da comunidade escolar. Essa última reforma, em particular, buscou a melhoria da estrutura física para a aprendizagem dos estudantes, através de adequações e modernização nas salas de aula, possibilitando a utilização de Smart TVs, Chromebooks e demais ferramentas”, afirma.
Segundo ela, a entrega de um ambiente de trabalho nessas proporções faz diferença no bem-estar dos estudantes e profissionais que convivem diariamente. A reforma dos espaços também inclui melhorias nas áreas de convivência e aperfeiçoamentos na área administrativa da escola, ações fundamentais para melhor atender a comunidade.
“O ambiente escolar favorece o aprendizado dos estudantes. Ele consegue desenvolver seu conhecimento em vários aspectos, principalmente quando tem os instrumentos necessários para isso, como as salas climatizadas, tecnologia educacional, acessibilidade e os materiais de qualidade”, explica.
“Após a reforma de nossa escola o prédio está capacitado a receber os estudantes, inclusive os com deficiência. Contamos com turmas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, além de aparelhos tecnológicos de última geração para melhorar o nosso aprendizado”, reforça.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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