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Estudantes de escolas estaduais vão representar MT no programa Jovem Embaixador

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As estudantes da rede estadual de ensino Jhenneffer Larine Salvador da Silva e Laís Ribeiro Pereira, ambas com 17 anos, foram selecionadas para representar Mato Grosso no Programa Jovem Embaixador, nos Estados Unidos. Promovido pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, em parceria com organizações públicas e privadas, o programa é um intercâmbio de três semanas que oferece a oportunidade de expansão de horizontes e desenvolvimento de habilidades.

A viagem está prevista para 29 de junho. As estudantes farão um intercâmbio de três semanas nos Estados Unidos, com todas as despesas custeadas. Durante a experiência, serão recebidas por famílias-anfitriãs e irão participar de oficinas sobre liderança e empreendedorismo jovem, visitar escolas e projetos sociais, participar de reuniões com organizações do setor público e privado e se reunir com representantes do governo norte-americano.

Laís, estudante da Escola Estadual Deputado Francisco Eduardo Rangel Torres, em Rio Branco (a 336 km de Cuiabá), relata que está ansiosa para a viagem e que ficou surpresa ao ver que havia sido selecionada, já que sua tentativa no ano anterior não deu certo. Ela acrescenta que a oportunidade é a realização de um sonho e que a experiência irá enriquecer sua formação educacional.

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Já Jhenneffer, da Escola Estadual Professor João Batista, localizada em Tangará da Serra (a 250 km de Cuiabá), destaca que com o programa irá melhorar o seu nível de proficiência no inglês, além de poder conhecer um dos países mais importantes do mundo. “Eu ainda estou sem acreditar que fui selecionada. Meus familiares ficaram muito felizes.  Quero aprender sobre a cultura deles e mostrar a eles a cultura do Brasil”.

Nesta quinta-feira (05.05), os diretores das Diretorias Regionais de Educação dos polos de Cáceres e Tangará da Serra, Soeli Aparecida e Saulo Scariot e as estudantes selecionadas, acompanhadas de seus responsáveis, foram recebidos pelo secretário adjunto Executivo da Seduc, Amauri Monge Fernandes, e pela secretária adjunta de Gestão Educacional, Valdelice Oliveira Holanda.

“Estou duplamente feliz pela conquista da Laís, pois fui professora da mãe dessa aluna. Agora vejo essa jovem indo por esse caminho da Educação. É bem emocionante e gratificante vê-la brilhar”, destaca a Diretora Regional de Educação de Cáceres.

O programa

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Criado em 2002, é a primeira vez que o Estado é representado por dois estudantes. O Jovem Embaixador é um programa voltado para estudantes da Rede Pública de Ensino, que se destacam em sua comunidade com atividades de impacto social, excelente desempenho escolar e fluência na língua inglesa.

Os requisitos para participar, também inclui ter nacionalidade brasileira, ter entre 15 e 18 anos, ser aluno do Ensino Médio na rede pública brasileira e jamais ter viajado aos Estados Unidos.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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