MATO GROSSO
Estudantes são premiados por redações sobre adoção em concurso da Ampara
MATO GROSSO
Estudantes de 12 escolas da rede pública e privada de Mato Grosso foram premiados na manhã desta quinta-feira (25) no 10º Concurso de Redação sobre Adoção, voltado para alunos do 6º ao 9º ano. O concurso é realizado pela Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), da qual a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, é madrinha.
“Adotar uma criança ou um adolescente é um ato de amor, mas uma coisa posso dizer com toda certeza, quem acaba sendo adotado são os pais. O momento que olhamos para aquela criança e o coração acelera, na hora é capaz de sentir o amor, é como se fosse um amor à primeira vista”, afirmou a primeira-dama de MT Virginia Mendes.
Para a presidente da Ampara, Daisy Guilem, foi uma surpresa o número de inscrições recebidas para o concurso, que estava sendo retomado após um período de suspensão devido a pandemia. Ela explicou também que este foi o primeiro ano em que estudantes de todo o Estado puderam se inscrever.
Daysi explicou que o filme “De repente uma família” foi indicado como base para os professores trabalharem as redações com seus alunos. “É um filme que trata de várias questões, tanto da família acolhedora, como da adoção, como o medo por parte do casal e das crianças. E, como trata de vários assuntos, eles puderam comentar bastante dentro da escola, tanto é que chegaram diversas abordagens nas redações, e nos surpreendeu muito, inclusive um que fala que não é só adoção. Achamos incrível que a criança tenha a sensibilidade de entender que é muito mais do que só um processo, vai muito além”, disse.

O evento foi realizado de forma híbrida, ou seja, presencial no auditório Gervásio Leite, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), em Cuiabá, e também transmitido pelo Youtube para as escolas participantes do concurso de redação. Antes das premiações houve a apresentação do coral infantil “Canto e Encanto” da Escola Municipal Salvelina Ferreira, de Várzea Grande, regido pelo professor Uilson.

Participaram do evento a fundadora da Ampara e representante do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), Lindacir Rocha; a secretária Geral da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), Elaine Zorgetti Pereira; e a representante da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e também do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), Patrícia Carvalho.
Ganhadores
Do sexto ano: 1º lugar – Heonia Kilin (Escola Estadual Campos Massapé – Primavera do Leste); 2º lugar – Letícia Cavalcante de Abreu (Colégio Fênix – Cuiabá); 3º lugar – Anna Elivia Severo de Andrade (Colégio Prudente de Campos – Cuiabá).
Do sétimo ano: 1º lugar – Ana Vitória Ferreira Cantuário (Escola Estadual Antônio Gröhs – Água Boa); 2º lugar – Rayssa Miller da Silva (Escola Municipal Darcy Ribeiro – Guarantã do Norte); 3º lugar – Mariany Ferreira Araújo (Escola Estadual Cinco de Abril – São José do Xingu).
Do oitavo ano: 1º lugar – Fernando Gabriel Butters Colombiano (Colégio Salesiano São Gonçalo – Cuiabá); 2º lugar – Raphaela de Paula (Escola Estadual Dr. Anísio José Moreira – São José do Rio Claro); 3º lugar – Grazielly Conceição Duarte de Souza (Escola Municipal Profa. Sueli Olmira Pereira – Guarantã do Norte).
Do nono ano: 1º lugar – Daiane Mello Santos (Escola Estadual Dr. Anísio José Moreira – São José do Rio Claro); 2º lugar – Mariana Dias de Sousa Joaquim (Colégio Salesiano São Gonçalo – Cuiabá); 3º lugar – Higor Rodrigues dos Anjos (Escola Estadual Pedro Borges – Colniza).
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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