MATO GROSSO
Exposição sobre arte rupestre em Chapada dos Guimarães é aberta ao público
MATO GROSSO
Fotografias de pinturas rupestres em Chapada dos Guimarães integram a nova exposição temporária do Museu de História Natural de Mato Grosso, aberta ao público nesta quinta-feira (12.05). As fotos foram feitas no sítio arqueológico de arte rupestre mais estudado da região, chamado de Lapa do Frei Kanuto, onde se encontram manifestações artísticas sobre a história de diferentes povos que habitaram o Estado. A mostra pode ser visitada de quarta a domingo, das 8h às 8h.
Intitulada ‘Vestígios Ancestrais – Arte Rupestre em Chapada dos Guimarães’, a mostra reúne 20 fotografias do sítio Lapa do Frei Kanuto, que consiste em um paredão de 60 metros de comprimento por três metros de altura, localizado no limite entre os municípios de Chapada dos Guimarães e Cuiabá.
“São painéis que evidenciam animais, humanos e símbolos através de pinturas em estilo primitivo, além de gravações em baixo relevo no estilo moderno”, destaca Suzana Hirooka, arqueóloga e geóloga que desenvolveu a pesquisa apresentada na exposição.
Mato Grosso possui 1.588 sítios arqueológicos, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan). Destes, 105 estão localizados em Chapada dos Guimarães, mas acredita-se que há pontos ainda não foram descobertos. Nos sítios arqueológicos, encontram-se vestígios da ocupação humana, como fragmentos de cerâmicas, instrumentos de pedras lascadas ou polidas e arte rupestre.
A exposição do Museu de História Natural de Mato Grosso busca conscientizar a comunidade para a urgência de preservar os sítios arqueológicos visando o conhecimento das futuras gerações. Isso porque, segundo Suzana, esses patrimônios históricos estão vulneráveis à interferência de queimadas, caçadores, curiosos e turistas despreparados.
“É importante dar visibilidade aos sítios arqueológicos e suas potencialidades para despertar a sociedade sobre a importância de se realizar projetos de conservação e preparar o espaço para o turismo harmonioso com o meio ambiente e a cultura local”.
A mostra temporária fica aberta ao público até 14 de agosto.
Serviço
O Museu de História Natural de Mato Grosso é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) em funcionamento sob gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss).
Exposição temporária: ‘Vestígios Ancestrais – Arte Rupestre em Chapada dos Guimarães’
Localização: Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT
Visitação: De quarta a domingo, das 8h às 18h
Entrada de segunda a sábado: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Gratuito aos domingos.
Site: http://museuhistorianaturalmt.com.br/
Com informações da assessoria


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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