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Faculdades podem se credenciar para concessão de estágio na Rede Estadual de Ensino

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) está com credenciamento aberto para concessão de estágios com instituições de ensino superior pelo Programa de Estágio Supervisionado “Meu Futuro Professor”. Podem participar instituições que ofereçam cursos de graduação em licenciatura ou bacharelado, nas modalidades presencial ou à distância (EAD) que tenham sede ou polo em Mato Grosso e atendam às exigências do edital publicado no Diário Oficial.

As faculdades interessadas deverão celebrar o Termo de Compromisso com o estudante e com a Seduc, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar.O processo de credenciamento das Instituições de Ensino Superior (IES) será regido pelo edital (ver anexo). Já o acompanhamento do processo de credenciamento e habilitação estarão sob responsabilidade das faculdades credenciadas.

A secretária adjunta de Gestão de Pessoas, Flavia Emanuelle de Souza, adianta que a Seduc fará a governança do programa. “O professor mentor, da Educação Básica, será o profissional regente de sala de aula e responsável direto pela supervisão, acompanhamento e desenvolvimento do estagiário na unidade concedente de estágio”, esclarece. Além disso, completa Flávia: “o professor orientador será indicado pela IES para orientar, em conjunto com o professor mentor, as atividades do estagiário”.

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Conforme o edital, o estagiário precisa ser estudante regularmente matriculado que frequenta, efetivamente, curso de licenciatura ou bacharelado em instituições públicas ou privadas conveniadas à Seduc, pasta responsável pelo termo de compromisso de estágio (TCE) com a Instituição de Ensino Superior e Unidade Concedente de Estágio.

A secretária adjunta alerta que o estágio supervisionado não é remunerado, é obrigatório e está previsto na matriz curricular que compõe a carga horária dos cursos de licenciatura ou bacharelado indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desenvolvidos ao longo da graduação, realizado sob orientação e supervisão direta. “Nos cursos de Bacharelado, o Programa engloba psicologia, serviço social, enfermagem, nutrição e saúde coletiva nas 14 diretorias regionais de educação, as DREs, além do Órgão Central em Cuiabá”.

Ao final do estágio, o estudante deverá fazer apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses, do relatório de todas as atividades desenvolvidas nas escolas da rede estadual.

Outras informações podem ser conferidas no edital Nº 014/2023, que está em anexo.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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