MATO GROSSO
Federação Mato-grossense de Tênis e Beach Tennis comemora os mais de 2 mil atletas no Estado
MATO GROSSO
O Beach Tennis, ou tênis de areia, vem se destacando como um dos esportes prediletos do mato-grossense. Já são mais de dois mil atletas praticantes da modalidade e a próxima etapa do campeonato estadual tem mais de 600 inscrições.
O diretor do departamento de Beach Tennis da Federação Mato-Grossense, Ricardo Cintra explica que a competição foi criada para fomentar e movimentar o esporte no estado à medida que o número de atletas vem crescendo.
“O Beach Tennis cresceu muito nos últimos anos. Começamos de maneira tímida, mas a cada ano, estamos realizando mais torneios e trazendo mais pessoas para as quadras. Nessa etapa, em especial batemos o recorde de inscritos, são mais de 300 duplas. As disputas de 2022 só estão começando, quem não conhece o esporte está convidado para assistir as partidas no CT Bonifacia” contou Cintra.
Hoje, dia 26 de abril começa, começa a etapa Tave Pharma, valendo pontuação no Campeonato Estadual. O campeonato vai até dia 1º de mai, as partidas vão ser acontecer no CT Bonifácia, em Cuiabá e é aberto ao público.
O campeonato é dividido em categorias A, B, C, D e misto. Além de Cuiabá, as competições acontecem ainda em Rondonópolis, Alta Floresta, Sorriso, Campo Verde, Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde e Tangará da Serra.
*História do Beach Tennis*
Praticado por mais de 500 mil pessoas em todos os continentes, o Beach Tennis foi criado em meados de 1987 na província de Ravennana, na Itália. Em 1996 o esporte começou a se profissionalizar. O esporte tem uma mistura do tênis tradicional, vôlei de praia e badminton, e suas regras e práticas vêm se modificando e aperfeiçoando ao longo dos anos.
A modalidade chegou ao Brasil em 2008 no estado do Rio de Janeiro. Desde então, o Beach Tennis cresceu rapidamente em cidades litorâneas brasileiras. Mas também ganhou popularidade, inclusive, nas cidades não praianas, como Cuiabá, Belo Horizonte e Brasília.
Atualmente a Confederação Brasileira de tênis é a entidade que regula o esporte no país. Apesar de ser relativamente novo, o Brasil já conseguiu resultados significativos em campeonatos internacionais.
*Benefícios do Beach Tennis*
O Beach Tennis possui diversas vantagens, entre elas, destaca-se o gasto energético e de calorias. O atleta que pratica tem benefícios corporais e também mentais. É necessário que corpo e mente funcionem em conjunto durante as partidas.
Outro ponto positivo de jogar Beach Tennis é a comunidade que o atleta constrói diariamente. Os integrantes de grupos desse esporte constroem amizades dentro e fora dos jogos e das quadras.
“É um esporte bastante democrático e fácil de começar a jogar. Você pode iniciar no esporte junto com sua família. É um esporte renovador e acolhedor em todos os sentidos”, finalizou Ricardo.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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