MATO GROSSO
Feira de adoção no Parque Tia Nair permite novos destinos para 25 animais
MATO GROSSO
Vinte e cinco animais, entre adultos e filhotes, ganharam um novo lar, uma chance de aconchego desde o último domingo (8), ocasião em que foram disponibilizados em uma feira de adoção no Parque Tia Nair. No local, em meio aos olhares de crianças, jovens e adultos, os 25 conquistaram corações e foram adotados. Entre eles, 20 filhotes, dos quais 17 cães e 3 gatos. Dos adultos, 3 são cães e 2 são gatos.
Na oportunidade, foram disponibilizados 43 animais. Portanto, ainda têm animaizinhos precisando de um bom coração que se disponha a zelar pela saúde, alimentação e também disposto a “uma troca de lealdade e carinho”, tipo, “eu preciso de você e você precisa de mim”. E, nessa perspectiva, pessoas e pets acabam se envolvendo e não se separando mais.
Todos são vítimas de abandono e maus-tratos e passaram a usufruir de cuidados depois que foram resgatados pela Prefeitura de Cuiabá, através da Secretaria Adjunta de Bem-Estar Animal, vinculada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável.
O evento no Parque Tia Nair marcou o encerramento da I Semana Municipal dos Animais realizada em Cuiabá, entre os dias 01 e 07 de outubro, para celebrar o dia 04, que é o Dia Mundial dos Animais. Mas a luta pela causa animal é contínua e prossegue diariamente no propósito de vencer o abandono que tanto afeta os pets.
Dica:
Se você ainda não visitou as edições de feira onde pets são destinados à adoção que normalmente acontecem no Parque Tia Nair e no Mercado Antônio Moysés Nadaf, o tradicional Mercado do Porto, não perca mais oportunidade. Além de conhecer o trabalho que é desenvolvido pela Secretaria Municipal Adjunta de Bem-Estar Animal, que é vinculada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, poderá se apaixonar por um dos animaizinhos e construir uma grande amizade ao adotá-lo. Ainda este mês, vários animais serão apresentados à população através das feiras de adoção.
“As denúncias não param, animais são resgatados nessa espécie de socorro pela sobrevivência. E quando chegam até nós, são amparados e recebem atendimento na clínica veterinária, são vacinados, vermifugados e castrados. Após essas ações, eles vão se restabelecendo para um novo destino, a adoção”, explicou a secretária adjunta de Bem-Estar Animal, Andrea de Mello.
É assim que o olhar triste e amedrontado perceptível no resgate logo vai ganhando ares de vida e aos poucos os animais vão demonstrando a alegria.
Lembrando que para ser um tutor, a pessoa precisa ser maior de idade, apresentar documentos pessoais e de residência, bem como condições de cuidados com o animal. Para certificar o direito relativo aos cuidados básicos, os lares são acompanhados por um certo espaço de tempo pela Bem-Estar Animal.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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