MATO GROSSO
Filho de fotógrafo cuiabano é diagnostico com doença similar à que matou o pai e precisa de doadores de medula e plaquetas
MATO GROSSO
Foi aos 42 anos que o fotógrafo e cantor cuiabano Gilson Santana faleceu em decorrência de leucemia. Trinta anos depois e na mesma idade do pai, o filho Pablo Martins Santana está internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, com doença similar. O quadro dele é de Asplasia de Medula, uma doença rara em que ocorre a diminuição da produção das células sanguíneas e faz a medula parar de funcionar.
Segundo reportagem da jornalista Alecy Alves, do Diário de Cuiabá, o pai de Pablo, que na época trabalhava como repórter-fotográfico no mesmo jornal, foi diagnosticado com leucemia. Gilson Santana chegou a fazer transplante em um hospital de São Paulo. O doador foi um irmão, porém, ele faleceu meses depois.
DIAGNÓSTICO
Pablo apresentou os primeiros sintomas no dia 30 de outubro. Levou a mãe Maria Divina Santana para votar e no retorno a comunicou que iria buscar atendimento no Pronto Atendimento do Hospital Santa Rosa porque não estava se sentindo bem.
Desde então, não deixou a unidade hospitalar. Foi mantido em observação enquanto passava por exames e com o diagnóstico removido para a UTI. Os níveis de plaquetas que normalmente é de 150 a 400 mil em uma pessoa saudável, no caso dele despencaram a 6 mil.
À família, conta Gilson Júnior, os médicos disseram que as plaquetas baixas representam riscos de hemorragias em órgãos e paradas cardíacas.
MEDULA E PLAQUETA
A doação de plaqueta e medula devem ser feitas no MT-Hemocentro (Rua 13 de Junho, 1055 – Centro Sul, Cuiabá).
AJUDA FINANCEIRA
A família de Pablo também precisa de ajuda financeira. Casado, eletricista de rede de alta tensão, ele é o único provedor da família.
A esposa, Jucineia, além das atividades do lar, cuida do filho do casal, Diogo, de 11 anos, portador de deficiência intelectual e motora(cadeirante).
Ajuda financeira pelo pix CPF 01791925154, da esposa de Pablo, Jucineia Nuns Costa.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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