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Filho de fotógrafo cuiabano é diagnostico com doença similar à que matou o pai e precisa de doadores de medula e plaquetas

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Foi aos 42 anos que o fotógrafo e cantor cuiabano Gilson Santana faleceu em decorrência de leucemia. Trinta anos depois e na mesma idade do pai, o filho Pablo Martins Santana está internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, com doença similar. O quadro dele é de Asplasia de Medula, uma doença rara em que ocorre a diminuição da produção das células sanguíneas e faz a medula parar de funcionar.

Pablo está sob cuidados paliativos e o transplante é a única chance de cura. Ao contrário do pai, que antes do transplante chegou a fazer a quimioterapia em busca da cura, no caso de Pablo a quimio não é uma indicação.

Segundo reportagem da jornalista Alecy Alves, do Diário de Cuiabá, o pai de Pablo, que na época trabalhava como repórter-fotográfico no mesmo jornal, foi diagnosticado com leucemia. Gilson Santana chegou a fazer transplante em um hospital de São Paulo. O doador foi um irmão, porém, ele faleceu meses depois.

Pai de Pablo faleceu de doença similiar aos 42 anos. 
No caso de Pablo, o irmão dele, Gilson Santana Júnior, explica que entre os familiares não há doadores compatíveis. Por isso, precisam buscar doador junto ao Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula (Redome). Até o momento ele não encontrou doador com compatibilidade entre os milhões de cadastrados no Brasil e iniciou uma campanha em busca de novos doadores.

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DIAGNÓSTICO

Pablo apresentou os primeiros sintomas no dia 30 de outubro. Levou a mãe Maria Divina Santana para votar e no retorno a comunicou que iria buscar atendimento no Pronto Atendimento do Hospital Santa Rosa porque não estava se sentindo bem.

Desde então, não deixou a unidade hospitalar. Foi mantido em observação enquanto passava por exames e com o diagnóstico removido para a UTI. Os níveis de plaquetas que normalmente é de 150 a 400 mil em uma pessoa saudável, no caso dele despencaram a 6 mil.

À família, conta Gilson Júnior, os médicos disseram que as plaquetas baixas representam riscos de hemorragias em órgãos e paradas cardíacas.

MEDULA E PLAQUETA

A doação de plaqueta e medula devem ser feitas no MT-Hemocentro (Rua 13 de Junho, 1055 – Centro Sul, Cuiabá). 

AJUDA FINANCEIRA

A família de Pablo também precisa de ajuda financeira. Casado, eletricista de rede de alta tensão, ele é o único provedor da família.

A esposa, Jucineia, além das atividades do lar, cuida do filho do casal, Diogo, de 11 anos, portador de deficiência intelectual e motora(cadeirante).

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Ajuda financeira pelo pix CPF 01791925154, da esposa de Pablo, Jucineia Nuns Costa.

FONTE/ REPOST: OLHAR DIRETO
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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