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Força Tática de Cuiabá comemora seis anos com entrega medalhas para militares e autoridades

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Solenidade foi realizada no Quartel da unidade, no bairro CPA 2.

A Força Tática do 1º Comando Regional realizou, no final da tarde desta sexta-feira (20.12), a solenidade alusiva aos seis anos de fundação da companhia, em Cuiabá. O evento foi realizado no quartel da unidade e contou com a entrega de 27 medalhas “Mérito da Força Tática” para policiais militares e autoridades civis.

A comandante da Companhia, tenente-coronel Susane Tamanho, destacou o crescimento e a importância da Força Tática ao longo dos anos, sendo uma das unidades responsáveis pelo atendimento rápido a ocorrências complexas em Cuiabá e nas cidades pertencentes ao 1º Comando Regional.

“Hoje, celebramos um marco significativo completando seis anos de operações, reafirmando seu papel fundamental na proteção da nossa comunidade e no enfrentamento às organizações criminosas. Desde sua formação, temos nos destacado como primeira resposta, com agilidade, coragem e comprometimento em cada missão, trazendo alívio e esperança à população cuiabana”, afirmou a comandante.

O comandante-geral adjunto da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel André Willian Dorileo, foi um dos agraciados com a medalha e agradeceu a honraria. O coronel também reconheceu a importância da unidade e homenageou os militares que compõem a tropa militar.

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“A Força Tática é consolidada como uma importante tropa de patrulhamento tático, presente em todos os Comandos Regionais para pronta resposta, com valorosos combatentes e com energia, dedicação e técnicas de operacionalidade para combater os crimes violentos. Vocês agora, com essa medalha, renovam o espírito de comprometimento com as missões e com as ações e operações de patrulhamento tático em Mato Grosso”, ressaltou o coronel Dorileo.

Também foram agraciados com a medalha “Mérito da Força Tática”, o deputado estadual Elizeu Nascimento; o secretário adjunto de Administração Sistêmica da Sesp-MT, tenente-coronel Thiago Vinicius Pinheiro da Silva; o corregedor-geral da PMMT, coronel Noelson Carlos Silva Dias; entre demais autoridades militares e civis.

A Força Tática do 1º Comando Regional possui, em seu efetivo, cerca de 80 policiais militares, que são responsáveis pelo policiamento tático e ostensivo da Capital e também das cidades da baixada cuiabana, como Chapada dos Guimarães, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço, Nova Brasilândia e Planalto da Serra.
Em abril deste ano, a unidade recebeu, do Governo do Estado, um novo quartel, localizado no bairro CPA 2, em um investimento de R$ 9,5 milhões de reais em uma área planejada especialmente para treinamentos e capacitações da tropa.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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