MATO GROSSO
Forças de segurança de MT retiraram de circulação 132 toneladas de entorpecentes entre 2019 e 2024
MATO GROSSO
Desde 2019, com o fortalecimento da Segurança Pública, a quantidade de apreensões vem aumentando. O número de apreensões subiu ano a ano. De 2019 para 2020 subiu de 12,2 para 18 toneladas; em 2021 saltou para 31,1 toneladas; em 2022 foram 31,8 toneladas e, em 2023, 26,2 toneladas. Nos cinco primeiros meses deste ano já foram apreendidas 13 toneladas.
Uma das grandes apreensões ocorridas neste ano aconteceu no município de Conquista D’Oeste (530 km de Cuiabá), quando uma ação conjunta das forças de segurança resultou na apreensão de aproximadamente 500 kg de cocaína.
O entorpecente estava dividido em 15 fardos que continham a imagem da suástica, símbolo do nazismo. Além disso, as forças de segurança também apreenderam duas caminhonetes e causaram aproximadamente R$ 9 milhões de prejuízo ao tráfico de drogas. O secretário de Segurança Pública, coronel César PM Roveri destacou que os investimentos realizados durante a gestão do governador Mauro Mendes foram fundamentais para o aumento na quantidade de apreensões observada ao longo dos anos.
“O fortalecimento das ações repressivas e ostensivas foi aprimorado com a aquisição de novas viaturas, armamentos modernos, estrutura adequada, modernização de sistemas e implantação de videomonitoramento, entre outros recursos. Esses investimentos possibilitaram o fortalecimento das forças de segurança, a realização de mais operações integradas e, consequentemente, o aumento das apreensões de entorpecentes”, afirmou.
As apreensões foram realizadas tanto em ações individuais das instituições estaduais quanto em operações integradas com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro e Agência Nacional de Inteligência.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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