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Forças de segurança prenderam 150 suspeitos de envolvimento em homicídios e organizações criminosas em Sorriso neste ano

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 Forças de segurança prenderam 150 suspeitos de envolvimento em homicídios e organizações criminosas em Sorriso neste ano


21 de Junho de 2024 às 11:05
O Governo do Estado instituiu força-tarefa na região, formada por policiais de seis unidades da PJC e operações ostensivas permanentes
Alecy Alves | Sesp-MT
Operação Recovery foi uma das grandes ações das forças policiais este ano – Foto por: PJC-MT/PMMT
Operação Recovery foi uma das grandes ações das forças policiais este ano
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No município de Sorriso (a 420 km de Cuiabá), entre janeiro e maio deste ano, 150 suspeitos de envolvimento em homicídios e acusados de integrar organização criminosa foram presos nas ações permanentes de enfrentamento ao crime organizado, deflagradas pelas forças de segurança de Mato Grosso.

Do total, 33 foram prisões em flagrante delito de autores e suspeitos de participação em homicídios, ou seja, são casos de criminosos capturados pela polícia instantes ou poucas horas após a prática ou participação em assassinatos.

Por mandados judiciais decretados pelo Poder Judiciário, a partir de inquéritos abertos pela Polícia Judiciária Civil para apurar homicídios, as ações policiais já resultaram em 42 prisões. Esse número se refere às prisões decretadas no curso da apuração e mandados que estavam em aberto.

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No trabalho de combate aos grupos criminosos que atuam no tráfico de drogas como meio de financiar outras ações delituosas graves, como homicídios, por exemplo, a ação forte das forças de segurança resultou em 75 prisões, realizadas no âmbito de operações como a Recovery Ultimado e a Dominó.

No caso da Recovery, prisões decretadas pela Vara Especializada contra o Crime Organizado da Comarca de Sinop tiveram como alvo criminosos de 10 cidades de Mato Grosso e em três estados – Rio de Janeiro, Pará e no Distrito Federal.

A Polícia Militar também tem realizado operações de reforço ao policiamento ostensivo, com atuação ininterrupta, desde janeiro de 2023. A Operação Vitae, por exemplo, deflagrada pela Secretaria Adjunta de Integração Operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), em parceria com o Comando-Geral da PMMT, já está na 15ª edição.

Nessa ação, a população de Sorriso conta com a presença de unidades do policiamento especializado de Cuiabá e outros municípios. Nas ruas da cidade, o reforço ocorre em sistema de revezamento entre Rotam, Bope, Companhia de Motopatrulhamento, Cavalaria e Força Tática.

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O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, coronel César Roveri, destaca que há um ano e meio o Governo do Estado instituiu, por meio a Polícia Civil, uma força-tarefa para atuar diretamente no combate a crimes ocorridos em Sorriso e toda região Norte do Estado.

A força-tarefa é composta por policiais da Delegacia Regional de Sinop, Delegacia de Sorriso, Gerência de Operações Especiais, Gerência de Combate ao Crime Organizado, Delegacia Especializada de Entorpecentes e Diretoria de Inteligência.

“Essas prisões por homicídios e outros crimes resultam do esforço das forças policiais em investigar e responsabilizar criminalmente os envolvidos, e da presença de mais policiais nas ruas prevenindo e reprimindo a violência”, analisa Roveri.

“O Governo do Estado decretou tolerância zero às organizações criminosas. Para isso, investiu e continua investindo na Segurança Pública. Sabemos que o problema das organizações criminosas não é uma questão estadual, mas do Brasil.  Reafirmamos que o enfretamento em Sorriso e em todas as regiões onde essas organizações estejam ou possam pensar em atuar será feito na proporção necessária ao restabelecimento e manutenção da ordem social e segurança da população”, completa o secretário.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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