MATO GROSSO
Garcia: Supremo faz “justiça” ao aumentar bancada federal de MT
MATO GROSSO
Secretário-chefe da Casa Civil, o deputado federal licenciado Fábio Garcia (União) disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) fez “justiça” aos mato-grossenses ao determinar que o Congresso Nacional adeque o número de deputados à proporção da população de cada Estado, conforme o Censo de 2022.
A expectativa é que Mato Grosso saia de oito para nove cadeiras na Câmara Federal.
Para Garcia, o aumento é positivo já que o Estado terá “uma pessoa a mais trabalhando” em prol dos mato-grossenses.
“É justa. A Câmara dos Deputados é a representação do povo brasileiro, portanto as cadeiras são proporcionais à população de cada Estado. Mato Grosso é um Estado que está crescendo e o novo Censo apontou que, pelo aumento da população, tem direito a mais uma vaga”, disse ao MidiaNews.
“Isso aumenta a nossa representatividade, aumenta a nossa importância na Câmara Federal. Portanto, é justa essa decisão do STF”, emendou.
Na determinação da Suprema Corte consta que a modificação deve ser feita até 30 de junho de 2025.
Caso contrário, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá que determinar, até 1º de outubro de 2025, o número de deputados de cada estado e do Distrito Federal — tanto os federais como os estaduais e distritais — para a legislatura que se iniciará em 2027.
Garcia acredita que o Congresso possa fazer a modificação a tempo, sem necessidade da interferência da Justiça Eleitoral.
“Espero que entre em vigor a tempo de que nas próximas eleições a deputado federal a gente possa ter nove vagas para Mato Grosso. O Estado já tem esse direito, então esperamos que esse repasse seja feito para que haja justiça com os mato-grossenses”, disse.
A determinação da Suprema Corte foi dada em 25 de agosto, por unanimidade. A última modificação nas cadeiras da Câmara ocorreu em 1993, há 30 anos.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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