MATO GROSSO
Gefron apreende carga de 32 kg de cocaína em região de fronteira de MT com a Bolívia
MATO GROSSO
Dois homens foram presos, nesta sexta-feira (01.04), transportando 28 pacotes aparentando ser pasta base de cocaína, em uma região de mata no município de Porto Esperidião (322 km de Cuiabá). Os entorpecentes pesavam aproximadamente 32 quilos. O prejuízo ao crime foi de R$ 576 mil.
Segundo informações do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), durante operação HORUS/VIGIA no combate ao crime de tráfico de drogas na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, equipes policiais realizavam o patrulhamento quando avistaram dois homens a cavalo carregando sacos semelhantes aos utilizados para transporte de entorpecentes.
De imediato, foi realizado o cerco policial e, em buscas, foram localizados próximos à mata dois sacos brancos contendo vários envelopes aparentando ser pasta base de cocaína.
Em continuidade ao trabalho, foram localizados os dois suspeitos em um cavalo, quando foi dada a ordem de parada. Eles não obedeceram e fugiram a pé. No entanto, durante a ronda, os dois foram localizados e presos.
Aos militares, os homens afirmaram serem “mulas humanas” e que pegaram os entorpecentes na Comunidade de Las Petas, na Bolívia. A carga seria entregue em um ponto próximo da BR-174, sendo que cada um receberia R$ 3 mil pelo trabalho.
Os suspeitos e os entorpecentes foram entregues à Delegacia Especial de Fronteira (Defron), em Cáceres, para registro do boletim de ocorrência.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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