Eleições 2022
Gestão de Gilberto Figueiredo investiu mais de R$ 150 milhões em saúde na região do Araguaia
MATO GROSSO
Macrorregião Leste de Mato Grosso é composta por 30 municípios, incluindo Confresa, que já tem assegurado o aporte de mais de R$ 100 milhões para construção do Hospital Regional do Araguaia
Na gestão do ex-secretário e agora candidato a deputado estadual, Gilberto Figueiredo (UB), a Saúde do Estado repassou mais de R$ 159 milhões em recursos efetuados entre 2019 e 2022 aos municípios da macrorregião Leste de Mato Grosso.
A macrorregião Leste, composta por 30 municípios das regiões Araguaia Xingu, Garças Araguaia, Médio Araguaia e Norte Araguaia Karajá, tem assegurado aporte de mais de R$ 160 milhões previstos para serem aplicados no custeio de serviços e na execução de obras, dentre elas, a construção do Hospital Regional do Araguaia, em Confresa.

O município de Confresa (1.160 km de Cuiabá), onde já está sendo construído o Hospital Regional, estimado em R$ 109 milhões com aplicações em andamento, recebeu o maior aporte. Além do Hospital, houve também a disponibilização de duas ambulâncias para o município, no valor de R$ 290 mil, e o cofinanciamento de R$ 300 mil para manutenção e qualificação da Atenção Básica da cidade.
Gilberto lembra do processo de idealização para a construção da nova unidade regional no município; das dificuldades da população em dispor de assistência à saúde na região e garante que o Hospital trará a expansão pretendida. “Esse hospital configura uma necessidade primordial para atendimento e assistência em saúde para toda aquela região. Foi uma enorme satisfação quando levei ao governador Mauro Mendes a iniciativa para construção desse hospital. Ele aprovou e nós desenvolvemos o projeto de um grande Hospital do Araguaia”, afirma.
“Aquela região era um vazio assistencial e ainda possui diversos problemas, até que possamos concluir esse Hospital. Os pacientes daquela região precisavam se deslocar 1.000, 1.500 quilômetros para encontrar o primeiro hospital com assistência”, completa.
O ex-secretário também ressalta a importância da escolha estratégica de Confresa para receber a construção, que irá promover um expressivo salto na qualidade e na eficiência da saúde pública, melhorando a qualidade de vida da população. “A escolha de Confresa foi porque é o município mais desenvolvido da região, tem serviços complementares na área da saúde, tem estrutura na área de telecomunicação e reune as melhores condições para ali se instalar o Hospital, por isso decidimos que a construção seria ali”, explica.
O Hospital Regional do Araguaia, projetado pela SES-MT, conta com um cronograma de aproximadamente 22 meses de execução, com entrega prevista para 2024. A unidade será referência para sete municípios da região e contará com um total de 151 leitos, sendo 111 leitos de enfermaria e 40 leitos de UTI.
Fonte: Eleições 2022


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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