MATO GROSSO
Governador afirma que ações em infraestrutura e segurança atraíram nova usina de etanol de milho para MT
MATO GROSSO
Construção da usina em Porto Alegre do Norte já está em andamento; produção deve iniciar em 2026 e vai beneficiar região do Vale do Araguaia
Ele se reuniu com os representantes da empresa gaúcha 3tentos, no Palácio Paiaguás, que será responsável pela implantação da indústria. A construção já está em andamento e as operações devem iniciar em 2026.
“O Governo criou no Estado um modelo de desenvolvimento baseado em um ecossistema produtivo democrático, que garantiu segurança jurídica e melhorias na nossa infraestrutura e logística. Isso deu confiança para que os empreendedores e investidores industriais trouxessem importantes aportes financeiros para Mato Grosso”, afirmou o governador.
Em 2023, Mato Grosso liderou o ranking nacional de produção de etanol de milho. Foram 4,4 bilhões de litros produzidos, o que representa 73% de toda a produção no país. A previsão é que a próxima safra ultrapasse essa quantidade. Além disso, Mato Grosso continua no pódio entre os estados com maior crescimento industrial.
A 3tentos, que já atua com o processamento de soja no município de Vera, investiu R$ 1,04 bilhão para a construção da usina em Porto Alegre do Norte, que terá capacidade de produzir, diariamente, 935 mil litros de etanol, 587 toneladas de DDGS (farelo de milho) e 37 toneladas de óleo de milho.
Mauro destacou ainda que Mato Grosso vive um importante momento como protagonista mundial da agroindústria.
“Estamos experimentando um grande crescimento e desenvolvimento em todas as regiões do Estado, sem exceção. Com a ampliação e consolidação do setor industrial, seguramente, temos uma das maiores capacidades, entre todas as regiões do planeta, de expandir a produção de alimentos e de biocombustíveis de forma sustentável para o mundo”, enfatizou.
O presidente da 3tentos, Luiz Osório Dumoncel, apontou que a expansão da região do Araguaia na produção de grãos foi um dos motivos para a escolha da nova usina.
“Existe uma junção entre potencial produtivo, perfil profissionalizado de pecuaristas, que investem cada vez mais em tecnologia, logística de escoamento favorável, com a BR 158, e também a atuação do governador Mauro Mendes e do vice Otaviano Pivetta, sempre lado a lado conosco, que nos motivou a investir na região”, relatou.
O prefeito de Porto Alegre do Norte, Daniel Lago, afirmou que a chegada da usina vai beneficiar não apenas o município, mas toda a região do Vale do Araguaia, conhecida até pouco tempo atrás como “Vale dos Esquecidos”.
“O Governo tem sido um grande parceiro para o município, trazendo investimentos, desenvolvimento e mudando nossa realidade. Tudo isso contribuiu para que mais empresas investissem, como é o caso da usina de milho que será instalada em Porto Alegre do Norte. Mas quem ganha é toda a região do Araguaia”, afirmou o prefeito.
A previsão é de que 3 mil pessoas sejam empregadas durante a construção da usina. Após a conclusão, o complexo industrial deve empregar de 250 a 300 trabalhadores permanentes.

Também estiveram presentes na reunião: o vice-governador Otaviano Pivetta; o senador Jayme Campos; os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil) e César Miranda (Sedec); os deputados estaduais Dr. Eugênio e Dilmar Dal Bosco; o prefeito de Primavera do Leste e presidente da AMM, Léo Bortolin; a vice-prefeita de Porto Alegre do Norte, Terezinha Leão; além de comitiva da empresa 3tentos.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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