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Governador afirma que ZPE de Cáceres impulsionará desenvolvimento de MT

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Governo de Mato Grosso recebeu, nesta quinta-feira (21.03), autorização da Receita Federal para dar início às operações na ZPE

O governador Mauro Mendes ressaltou que a Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Cáceres irá impulsionar a economia regional e de todo Estado.

O Governo de Mato Grosso recebeu, nesta quinta-feira (21.03), autorização da Receita Federal para dar início às operações na ZPE, cujas obras foram retomadas, em 2020, e concluídas, em dezembro de 2023, depois de ficarem mais de 30 anos paralisadas.

“A ZPE vai dar vazão às nossas exportações e para a ampliação da indústria da região oeste, que tem um potencial para continuar expandindo. Ações como essa irão contribuir para que esse crescimento ganhe ainda mais impulso e energia”, destacou o governador.

A ZPE de Cáceres é a terceira do Brasil e tem uma área de 240 hectares. Com investimento de R$ 16 milhões do Governo de Mato Grosso, o projeto foi dividido entre a área administrativa e mais cinco módulos, onde as empresas irão se instalar.

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Mauro enfatizou que este é um momento histórico para Mato Grosso e reforçou o compromisso do Estado com o desenvolvimento em todas as áreas.

“Retomamos as obras e agora estamos dando esse passo decisivo com o alfandegamento da ZPE. Mato Grosso tem conseguido fazer grandes investimentos em todos os setores, de todos os municípios, e agora nós temos mais essa obra sendo entregue para a população mato-grossense”, pontuou.

A prefeita de Cáceres, Eliene Liberato, afirmou que a chegada da ZPE é uma “virada de página” para a história do município.

“Este momento está acontecendo porque o governador Mauro Mendes investiu, acreditou junto com sua equipe e fez toda aquela estrutura. Nossa região será outra depois dessa assinatura”, salientou.

O superintendente Regional da Receita Federal, Antônio Baltazar, destacou que Mato Grosso apresenta o maior crescimento entre todos os Estados, com PIB três vezes acima da média nacional e com uma das maiores arrecadações. Ele também pontuou as vantagens a partir da implementação da ZPE em Cáceres.

“Traz geração de emprego, transferência de conhecimento, desenvolvimento e logística para o Estado continuar crescendo muito. Eu vejo o Centro-Oeste, principalmente Mato Grosso, como uma fronteira importante para o desenvolvimento do país. Nossas fichas estão apontadas para cá”, disse.

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Também estiveram presentes na assinatura o vice-governador Otaviano Pivetta; os senadores Wellington Fagundes e Jayme Campos; a deputada federal Gisela Simona, o deputado estadual Valmir Moretto; os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil), César Miranda (Desenvolvimento Econômico) e Jefferson Neves (Cultura, Esporte e Lazer); o presidente da Fiemt, Silvio Rangel; além de comitiva com investidores de sete empresas chinesas.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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