MATO GROSSO
Governador cobra medidas mais efetivas para viabilizar rodovia Brasil-Bolívia
MATO GROSSO
Mauro participou da audiência convocada pelo senador Wellington Fagundes nas comissões de Infraestrutura e de Relações Exteriores do Senado, nesta terça-feira (11.06), em Brasília.
“Debater a integração da América Latina, especificamente em Mato Grosso, com uma saída para a Bolívia é algo que fazemos há algumas décadas. Falamos muito, dialogamos muito, conversamos muito e as coisas não acontecem. Para que isso seja de fato efetivado, devemos ter um plano mais objetivo e ações mais concretas”, defendeu.
Em sua fala, o governador destacou a logística diferenciada da região, que pode permitir ganhos comerciais e de desenvolvimento para ambos os países.
“Nós estamos em um mercado de mais de 400 milhões de pessoas na América Latina e como dito e percebido por todos, estamos de costas uns para os outros. O comércio entre os países da América Latina, é muito pequeno em relação àquilo que esses países fazem com o comércio em outros continentes. Priorizamos trazer os nossos fertilizantes do outro lado do mundo, com um custo maior do que priorizar soluções logísticas para trazer isso da Bolívia”, pontuou.
Mauro ainda adiantou que o Governo do Estado tem feito a sua parte para viabilizar a rodovia.
“Já contratamos o projeto, e assim que houver o compromisso do outro país, nós vamos asfaltar o primeiro trecho de 40 km e na sequência asfaltar mais 40 km até chegar à fronteira, criando uma nova alternativa, muito mais barata e muito mais curta, de uma obra que só pode ser viabilizada por meio do governo dos dois países”, finalizou.
Também representou Mato Grosso na audiência o senador Jayme Campos; o prefeito de Vila Bela da Santissima Trindade, André Bringsken; o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia; e o presidente da MT Gás, Aécio Rodrigues.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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