MATO GROSSO
Governador defende eficiência no setor público e mostra cases de sucesso de MT
MATO GROSSO
Durante sua fala, Mauro ressaltou as boas iniciativas aplicadas em Mato Grosso com foco na eficiência, e que tem destacado o Estado como símbolo do desenvolvimento no país.
O encontro contou com a presença de empresários e representantes dos núcleos comerciais das 420 associações ligadas à entidade paulista, de forma presencial e virtual.
“Quando assumimos a gestão estadual em Mato Grosso nós desenvolvemos um papel muito importante na reorganização financeira do Estado e de um duro ajuste fiscal das contas públicas. Com isso, conseguimos fazer o Estado se tornar protagonista em boa gestão e eficiência”, afirmou.
Uma das grandes ações citadas pelo governador, e que se tornou um case de sucesso no país, foi a compra da concessão da BR-163 pelo Governo de Mato Grosso, que há anos sofria com graves problemas e não recebia os investimentos necessários.
“Com essa iniciativa, pudemos aportar investimentos de R$ 1,6 bilhão em obras de recuperação e duplicação, e oferecer mais segurança aos motoristas que trafegam diariamente nessa região, além de gerar um grande impacto positivo para o desenvolvimento econômico. Atualmente temos mais de 200 km da rodovia já em obras ”, declarou, ao lembrar que a solução foi considerada “inédita e inovadora” pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O governador ainda mencionou o impacto dessas ações nas políticas públicas do Governo de Mato Grosso, que nos últimos anos tem aplicado mais de 19% de tudo o que arrecada em investimentos – bem acima da média nacional.
Roberto Mateus Ordine, presidente da Associação Comercial de São Paulo, disse que a condução do governador na atual gestão é a demonstração de que é possível aprimorar o serviço público.
‘’É nítida a dedicação para a eficiência dessa gestão na aplicação das ações de desenvolvimento. São pontos assertivos que devem ser compartilhados e destacados como bom exemplo, reforçando o comprometimento e autenticidade na aplicação do trabalho”, afirmou
O presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Alfredo Cotait Neto, também destacou a importância de implantar práticas de eficiência nas gestões públicas, a exemplo do que acontece em muitas empresas bem-sucedidas.
“É muito bom ouvir falar de eficiência e estratégia. Tivemos uma verdadeira aula de conjugação dos critérios de gestão privada empregada na gestão pública”, finalizou.
Também participaram do evento o coordenador do Conselho Político e Social da associação, ex-senador Hieráclito Fortes; o 1° vice-presidente da associação, Alfredo Cotait Neto; o ex-governador de Santa Catarina, Jorge Bornhausen; e diversos integrantes da associação de forma presencial e online.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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